"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quinta-feira, 5 de maio de 2016

Com Filipe Nyusi, o fim da Frelimo está mais próximo

 


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Reflexão do Coronel Boby (2)
A Frelimo queria acabar com a Renamo, para, de seguida, silenciar toda a oposição à maneira angolana, fonte de inspiração de Filipe Nyusi, diabo denunciado pelo Anjo Dom Jaime, poucos dias antes de falecer. Se há quem deve estar com consciência pesada, esta pessoa é mesmo Filipe cujo poder está sendo questionado dentro do próprio partido havendo já bocas quentes que dizem: está ai xingondo a mandar matar outros xingondos, por isso, único mandato para o gajo antes que nos leve a derrota. Só que a derrota é inevitável, quer em campo de batalha quer nas urnas. Com poucos meios, materiais e humanos, abalamos todo o sistema corrupto da Frelimo, forçando-a a estar na defensiva, fazendo confissões descabidas ao mundo sorridente do espectáculo gratuito. Nós, os resistentes, revelamos aos indecisos ou aqueles que sob a pressão do opressor com ele ainda colaboram, de que lado está, na verdade, a força, o poder, a lei e a justiça. Na Renamo! 
A História da Frelimo está, toda ela, redigida com sangue. O sangue do meu irmão, o sangue do teu irmão, o sangue dos estrangeiros, o sangue das invejas, dos ódios, das cobiças que entre si dividem os imigrantes de Nachingueia; o sangue de muitos inocentes tombados às mãos assassinas do actual império do mal. Filipe Magaia, Lino Abrãao, Sansão Muthemba, Eduardo Mondlane, Samora Machel, Marcos Mabote, Bonifácio Gruveta? são apenas nomes de homens que entre si se mataram numa luta cega pelo poder e por todos os privilégios mundanos que lhes advinham através das ajudas financeiras vindas de muitos países do mundo, em nome do sofrido povo  moçambicano.
Folha por folha, toda a História da Frelimo está redigida com sangue que, por ironia, é a cor dos seus vestes e o símbolo mais visível na sua bandeira. A Frelimo veio como uma virgem insegura que decide envenenar tudo o que seja virgem a seu lado, antes da lua de mel. Aprisionou todos aqueles que também lutavam contra o regime colonial-fascista e obrigou tantos outros a confissões ultrajantes, ainda na sua floresta da Tanzânia. Desde que recebeu o poder sem ter ganho a guerra, a sua governação é constituída por uma bicha interminável de crimes urbanos e rurais. Irmãos Bomba, Orlando Cristina, Evo Fernandes, por um lado, Carlos Cardoso, Siba-Siba Macuacua, Silica, Gilles Cistac, Paulo Machava, Dangerman, Vilanculos, para citar os nomes familiares, são o troféu que a Frelimo oferece a quem queira questioná-la. Hoje, como nunca, o mal está no topo e já não é possível ser escondido. Filipe Nyusi, provavelmente o último presidente da Frelimo no poder, fez o que nenhum de seus antecessores conseguira em tão curto espaço de tempo. Com sorriso traiçoeiro, aprovou a criação de esquadrões de  morte contra os opositores; prometeu a liberdade aos que escraviza; prometeu a riqueza aos que empobrece; prometeu felicidade aos que infelicita; prometeu o paraíso a quantos lança ao inferno e nega aos outros moçambicanos o direito a moçambicanidade, porque não são da Frelimo. Isto por si só, é uma obra digna do best seller. As façanhas deste destruidor de esperanças de trabalhadores dos CFM-Nampula, não terminam por aí. Enfraqueceu a Frelimo, de tal sorte que é, já hoje, odiado no seio do próprio partido. No lugar de dar pão ao povo, trouxe-lhe armas e balas, deixando os cofres do Estado vazios. E para justificar os roubos que a mão dele ajudou a efectivarem-se os quais empobreceram o país, tenta agredir a Renamo, desde 8 de Março de 2012, em Nampula. Esta guerra que a Frelimo e Filipe Nyusi nos movem é uma guerra de interesses dos ladrões que a sustentam, onde, embora a figura de Armando Guebuza cada vez mais agigante, há uma rede de interesses com denominador comum: o crime organizado. Na Frelimo, quanto maiores e mais horríveis forem os crimes maiores são as chances para subir no poder. Só quem tem bife na boca não terá consciência para mover palha, é assim que dissera um outro sanguinário, Samora Machel. As mulheres, inocentes que são, participam do crime da Frelimo por aquilo que o deputado Muchanga chamou de «servir chá de calcinha». Apesar desta teia complicada do mal, nós, a Renamo, temos sido capazes de defender as suas maiores vítimas: o povo, a quem foi prometida a liberdade mas perpetuadamente entregue a doenças, à fome, à prostituição, verdadeiramente abandonadas por um regime esgotado. A opressão aumentou e quando era de esperar que as organizações de direitos humanos, as confissões religiosas e respectivos bispos se pronunciassem, só temos a certeza no silêncio cúmplice.
Porém, por mais doloroso que seja este capítulo, não podemos dissocia-lo das características próprias de um regime em queda e que já foi abandonado pelos seus amigos africanos, nos quais confiava para aniquilar a Renamo e com ela a Democracia. Acabar com a democracia é a máxima da Frelimo que os corifeus do marxismo-leninismo ainda não esqueceram e em que continuam a sonhar. Esta guerra que a Frelimo move contra nós tem objectivos obscuros entre os quais exterminar populações inteiras ou despovoar as regiões sob influência da Renamo para tornar impossível qualquer censo eleitoral já que, em caso de uma eleição, o timbre da derrota está na testa de cada frelimista. A guerra que a Frelimo nos move, tem o objectivo de não dar educação aos filhos dos membros da Renamo para impedi-los do conhecimento da verdade. Por isso as escolas fecharam, mas o dinheiro que deveria ir para esse povo dividem entre eles. A Frelimo  fechou hospitais nas áreas sob influência da Renamo e o dinheiro de tudo o que seria para estas regiões dividem entre si. A Frelimo está a exterminar a juventude por meio do serviço militar obrigatório. Os envia para virem matar as populações das regiões dominadas pela Renamo e em caso de recusa eles próprios encarregam-se de os exterminar e jogá-los em valas comuns. Hoje, o ar puro das matas de Gorongosa está poluído, de corpos em putrefacção. Como o Presidente Afonso Dhlakama tem reiterado que só com a juventude o país avançará, queremos reafirmar que o jugo imposto pela Frelimo aos moçambicanos está sendo deitado abaixo, pedra a pedra. A juventude formada como não, poderá ter oportunidades de empregabilidade, quando a tempestade passar. O ambiente de negócios será estabelecido e a corrupção, uma palavra a mais nos discursos de Filipe Nyusi, acabará.  Esta guerra é uma guerra do Sul contra o Centro-Norte, mas também dos Machangane contra makonde. Mas porque o poder reside no povo que massivamente votou na Renamo e em Afonso Dhlakama, nisso reside toda a razão deste querer unânime que se levanta contra a Frelimo e ante o mesmo inimigo se ergue uma muralha de vontades que a Frelimo jamais destruirá.
Não nos enganemos com as vozes isoladas de Teodato Hunguana, de Graça Machel, de Verónica Macamo, de Sérgio Vieira e outros Reis e rainhas da desgraça. Eles são o prolongamento da  nossa miséria e temem perder os privilégios acumulados a custa do sofrimento do povo. Não é hoje que devem apelar ao bom senso, pois eles também tinham e ainda têm uma parcela de responsabilidade naquilo que devia ter sido feito e não se fez, da escola que devia funcionar e nunca foi construída, do hospital que devia ter sido aberto e nunca foi colocado, da maternidade que devia ter sido inaugurada e nunca foi sequer admitida, da machamba que se devia ter implantado e nunca ali se ficou, da fábrica que deveria ter recebido centenas de operários e nunca tocou a sirene da sua existência. Todos eles são responsáveis, uns mais e outros menos, por este vazio medonho. A propaganda da Frelimo, impregnada de todas as falsas promessas que em 40 anos ainda não foram cumpridas e que nunca o virão a ser, tem sido conseguida perante o silenciamento dos órgãos de Comunicação Social privados e manipulação dos públicos. Mas, sobretudo, pelos vendedores de consciência e peritos em agitações de massas, exploradores das fraquezas de um povo que vivia em paz.  Reafirmamos que com o nosso suor, sangue, lágrimas e sacrifício de poucas vidas do nosso lado, escrevemos, no curto espaço de tempo, uma das mais gloriosas páginas do nosso exército, páginas estas que ficarão para sempre gravadas a oiro na memória de todos os moçambicanos. A Frelimo está, felizmente, em queda. Que cada um faça a sua parte para acelerar a queda do castelo. Se houver louça válida por dentro, prometemos reutilizá-la.
Coronel Boby, Gorongosa, 05-05-2016

2 comentários:

  1. Triste isso."ė muito facil enganar multidoes de pessoas, mas uma so sera muito deficil de enganar".pense bem carros governante existem muitas vergonhas que voces comete

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  2. Triste isso."ė muito facil enganar multidoes de pessoas, mas uma so sera muito deficil de enganar".pense bem carros governante existem muitas vergonhas que voces comete

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