Com a intensificação dos ataques entre as FDS e homens da Renamo
- Reconhece o governador
Os exemplos são vários e temos vindo a reportar aqui com veemência estes actos. Sabendo disso, o governador da Zambézia, reconhece que a situação política e social não é boa devido a estes actos. Este reconhecimento alarmante foi manifestado esta segunda-feira, na reunião que o chefe do executivo da província teve com os Combatentes. Na ocasião, Razak disse que não se pode chamar a este grupo de pessoas como sendo homens da Renamo, porque não existe uma Renamo política e outra armada que nos últimos dias está a intensificar ataques a pessoas indefesas nos vários pontos da província, onde o resultado é a criação de pânico no seio da população. Ele, reconheceu também que, apesar de não ser uma guerra declarada, a mesma não deixa de ter esse nome porque cria dificuldades em quase tudo.
"Porque
como sabemos com ataques as pessoas ficam com dificuldades de circular, aquilo
que produzimos no Gurué, Morrumbala, Molocué, Mopeia e
que devia ser vendido e criar riqueza para os camponeses e na mesma altura haver
disponibilidade de alimentos, assim não acontece para além de que os preços
acabam subindo e ai exige mais dinheiro para fazer
face a todas essas dificuldades" –lamentou o governante para
depois acrescentar que, esta é uma situação que as Forças de Defesa e Segurança
tem tentado fazer face, mas como é uma guerra de terrorismo feita por terrorista
e não guerrilheiros porque não o fazem por uma causa justa, mas sim para
destruir e desestabilizar.
Esta forma de atacar segundo o chefe do executivo da Zambézia, faz com que seja muito difícil e sem a participação activa da população e vigilância as Forças de Defesa e Segurança estarem imediatamente no local, mas como se sabe, as FDS tem estado sempre prontas para defender a população, porque não se pode permitir que seja ameaçada, temos que responder,
daí a necessidade de criar comités de vigilância como era antes, por isso a vossa experiência é muito importante neste processo para identificarmos terroristas. Já os antigos combatentes pediram na ocasião para as instituições ligadas a segurança intensificarem trabalhos de vigilância nos terminais dos autocarros.
Abílio Monteiro que diz ter uma larga experiência como combatente, entende que os ataques que são feitos contra autocarros, são organizados a partir via telefone com pessoas que ficam posicionadas nas paragens estas mesmas que passam a informação da hora em que o autocarro parte.
Para aquele combatente, com esta ideia vai-se descobrir aqueles que preparam os ataques e que se encontram dentro das cidades. Monteiro diz ainda que, há muita fragilidade na segurança, porque a própria Renamo sai das matas e vai as cidades para fazer compras e regressam sem problemas. "Quero perguntar onde esta a nossa segurança, temos seguranças intelectuais mas nós que fizemos a 4ª classe na guerra conseguimos detectar em qualquer lugar, vamos começar da cidade para lá fora onde acontecem os ataques", - disse. Adiante, aquele combatente disse que os Combatentes ao nível dos bairros estão organizados e conhecem-se quantos são em cada um dos bairros, numa altura em que este diz estarem a preparar um combate renhido através dos núcleos criados contra aqueles que criam terror nas comunidades. (António Munaíta)
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 25.05.2016
Esta forma de atacar segundo o chefe do executivo da Zambézia, faz com que seja muito difícil e sem a participação activa da população e vigilância as Forças de Defesa e Segurança estarem imediatamente no local, mas como se sabe, as FDS tem estado sempre prontas para defender a população, porque não se pode permitir que seja ameaçada, temos que responder,
daí a necessidade de criar comités de vigilância como era antes, por isso a vossa experiência é muito importante neste processo para identificarmos terroristas. Já os antigos combatentes pediram na ocasião para as instituições ligadas a segurança intensificarem trabalhos de vigilância nos terminais dos autocarros.
Abílio Monteiro que diz ter uma larga experiência como combatente, entende que os ataques que são feitos contra autocarros, são organizados a partir via telefone com pessoas que ficam posicionadas nas paragens estas mesmas que passam a informação da hora em que o autocarro parte.
Para aquele combatente, com esta ideia vai-se descobrir aqueles que preparam os ataques e que se encontram dentro das cidades. Monteiro diz ainda que, há muita fragilidade na segurança, porque a própria Renamo sai das matas e vai as cidades para fazer compras e regressam sem problemas. "Quero perguntar onde esta a nossa segurança, temos seguranças intelectuais mas nós que fizemos a 4ª classe na guerra conseguimos detectar em qualquer lugar, vamos começar da cidade para lá fora onde acontecem os ataques", - disse. Adiante, aquele combatente disse que os Combatentes ao nível dos bairros estão organizados e conhecem-se quantos são em cada um dos bairros, numa altura em que este diz estarem a preparar um combate renhido através dos núcleos criados contra aqueles que criam terror nas comunidades. (António Munaíta)
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 25.05.2016
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