03/02/2017
O Ministério das Finanças desmentiu hoje ter pedido ajuda financeira ao Clube de Paris, um grupo internacional de doadores a países endividados.
Através de um curto comunicado as Finanças afirmam que querem "desmentir os recentes rumores nos meios de comunicação social erradamente noticiando que a República tinha abordado o Clube de Paris para um alívio da dívida".
Na Terça-feira, a agência de informação financeira Bloomberg, citando o portal de notícias moçambicano Zitamar, noticiou que o Governo tinha solicitado ajuda ao Clube de Paris, um grupo de doadores institucional constituído por 22 países que prestam assistência financeira a países endividados.
De acordo com a informação disponível no referido portal, o Clube de Paris é "um grupo informal de credores oficiais cujo papel é encontrar soluções sustentáveis e coordenadas para as dificuldades de pagamento dos países devedores".
O Clube de Paris "fornece tratamentos para a dívida dos países devedores na forma de reescalonamento, que é alívio de dívida por adiamento ou, em caso de reprogramação concessional, redução nas obrigações do serviço da dívida durante um determinado período ou numa data específica", acrescenta o Zitamar sobre este grupo.
O Clube de Paris foi formado em 1956 quando a Argentina concordou encontrar-se em Paris com os seus credores, e desde então este grupo já realizou 433 acordos com 90 países diferentes, num total que ultrapassa os 580 mil milhões de dólares.
Entre os 22 países que constituem o grupo de forma permanente está boa parte dos países da União Europeia, excluindo Portugal, e o Brasil, o Canadá, Israel, Japão, Coreia do Sul, a Rússia e os Estados Unidos, entre outros.
Moçambique já recorreu por oito vezes a este grupo, tendo pagado integralmente sete empréstimos. O oitavo, ao abrigo do programa de ajuda para os países pobres altamente endividados (Heavily Indebted Poor Countries, no original em inglês), está ainda activo, e foi solicitado em Novembro de 2001.
Lusa – 03.02.2017
Entre os 22 países que constituem o grupo de forma permanente está boa parte dos países da União Europeia, excluindo Portugal, e o Brasil, o Canadá, Israel, Japão, Coreia do Sul, a Rússia e os Estados Unidos, entre outros.
Moçambique já recorreu por oito vezes a este grupo, tendo pagado integralmente sete empréstimos. O oitavo, ao abrigo do programa de ajuda para os países pobres altamente endividados (Heavily Indebted Poor Countries, no original em inglês), está ainda activo, e foi solicitado em Novembro de 2001.
Lusa – 03.02.2017
Sem comentários:
Enviar um comentário