"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quarta-feira, 4 de maio de 2016

Qual é a Pátria e o Partido do homem na imagem?


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Sergio Vieiralesa_patriaPovo de Moçambique, perguntai em uníssono ao homem que se vê na imagem, qual é sua pátria e o seu partido.
Isto vem a propósito do facto de que este homem (na imagem) fala, fala, fala sem parar; e o que ele diz só revela que destila um ódio visceral por aqueles que ele considera responsáveis pela sua desgraça política. Porém, analisando o percurso político deste homem (na imagem) facilmente se depreende que ele próprio é que é o principal culpado pela sua desgraça.
Ele (o homem na imagem) já desempenhou funções muito cruciais no aparelho do Estado moçambicano e na Frelimo. Por exemplo, quando Samora Machel, primeiro Presidente de Moçambique independente, morreu num acidente de aviação que o povo moçambicano considera não devidamente esclarecido, este homem (na imagem) era o Ministro da Segurança da República Popular de Moçambique. Nessa qualidade, ele era muito próximo do Presidente da República. Mas não é a sua pessoa que objecto desta reflexão; são os seus actos públicos.
Em público, o homem na imagem tem aparecido a acusar o então Governo liderado por Armando Guebuza de ter "pilhado" o Estado moçambicano. E o mais interessante é que quem dirige o Governo actual, o Presidente Filipe Nyusi, foi membro do Governo anterior, liderado por Armando Guebuza. Isto significa que nas acusações de pilhagem que o homem na imagem faz ao Governo anterior implica também o actual Presidente. Mas, paradoxalmente, o homem na imagem tem se esmerado em se colocar à disposição do Presidente Filipe Nyusi, para o "ajudar" no que o Presidente julgar que este homem (na imagem) pode ser útil.
Enquanto o Presidente Filipe Nyusi não solicita os preciosos préstimos deste homem (na imagem), ele vai usando todas as plataformas possíveis de comunicação social para dirigir ataques aos seus "inimigos", que afinal até são seus correligionários. uma coisa que este homem ardilosamente faz—porque não lhe abona—é não relatar que, no tempo em que ele era dirigente, quem falasse contra o regime era tido como "inimigo do povo" e corria risco de ser fuzilado. Houve cidadãos moçambicanos que foram fuzilados no cumprimento de decisões tomadas com o voto favorável deste homem. Não surpreendentemente, ele nunca fala disso; nunca fala que contribuiu para a "pilhagem" de vidas cujo pecado era só pensar diferente. Mas fala tão facilmente da "pilhagem" que vem supostamente ocorrendo desde que ele deixou de ser dirigente. Eu interpreto este comportamento do homem na imagem como consequência da inveja e do ódio.
Assim, em defesa da honestidade e contra a hipocrisia, peço aos jornalistas que têm entrevistado este homem (na imagem) para que o perguntem quais são os erros que cometeu no passado, dos quais ele se arrepende. O povo precisa saber disso, para lhe levar a sério. Sem isso, tudo que ele (o homem na imagem) tem andado a dizer por onde passa mete tanto nojo ao povo que sabe da sua história do que a ele metem nojo as pessoas que tanto odeia, como foi ouvido uma vez dizer. Peço igualmente aos jornalistas que têm entrevistado este homem (na imagem) para que o perguntem se ele sabe que o ódio faz mal a quem o tem (i.e. a quem odeia outrem) e nunca a quem se odeia (i.e. ao odiado).
Peço aos moçambicanos para que não julguem a Frelimo em função dos ditos de pessoas emocionadas, cegadas pela inveja, pelo ódio ou pela ganância. julgue-se Frelimo, sim, mas em função dos seus feitos. E os grandes feitos da Frelimo são que (i) organizou e guiou o povo moçambicano na sua luta contra o colonialismo português; (ii) organizou e guiou o povo moçambicano na defesa da sua independência e soberania, ameaçadas por agressões externas durante a Guerra Fria; (iii) organizou e guiou o povo moçambicano na busca da paz, a seguir ao fim da Guerra Fria; e (iv) está actualmente empenhada na organização e condução do povo moçambicano na edificação e consolidação do Estado de Direito Democrático e de promoção do progresso de Moçambique. E isto não é tirar mérito ao papel desempenhando por outros partidos políticos e outras forças vivas da sociedade moçambicana. Longe disso! É reconhecer honestamente os feitos decorrentes das políticas públicas propostas pela Frelimo e postas em prática com a participação de todo o povo moçambicano.
Enfim, atitudes quais as do homem na imagem aqui visam obscurecer as realizações do povo moçambicano, organizado e liderado pela Frelimo, e projectar a imagem de que se não fosse por causa de certas pessoas—aquelas que este homem na imagem odeia—Moçambique estaria melhor, e sobretudo se ele fosse parte da equipa dirigente. Se pensar assim for permitido, então que me seja permitido pensar e dizer que Moçambique estaria muito melhor se o homem na imagem nunca tivesse influenciado as decisões tomadas no tempo quando ele era dirigente. Numa palavra, este homem na imagem faz tanto barulho por ter sido "acantonado" porque obstaculizava o progresso de Moçambique. Os moçambicanos não devem levar a sério os ditos deste homem na imagem, que se afigura como o verdadeiro lesa-Pátria, camuflado de benfeitor. Com efeito, os ditos deste homem conduzem ao pensamento de que ele só se vê moçambicano e militante da Frelimo se puder influenciar as decisões que se tomam para a orientação do povo moçambicano e da Frelimo. Este pensamento mete medo! Dai a pergunta "qual é a Pátria e o Partido deste homem na imagem?".
Julião João Cumbane

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