"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



domingo, 10 de junho de 2018

Ataques em Cabo Delgado: capturados três elementos do grupo assassino


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Três elementos do grupo de assassinos que tem estado a aterrorizar as populações da província de Cabo Delgado fora, capturados, dois dos quais na ilha do Ibo e o terceiro em Ulubi, distrito de Palma, na noite de sexta-feira para sábado.
O anúncio foi feito pelo Ministro do Interior, Basílio Monteiro, num encontro com a população da aldeia Namaluco, em Quissanga, atacada na última quinta-feira com o rescaldo de sete pessoas mortas e duzentas e vinte casas incendiadas.
Lembre-se que na última sexta-feira, foi instalado o reforço do comando operacional, dirigido por oficiais ao mais alto nível.
No encontro com a população de Namaluco, em Quissanga, o Ministro Basílio Monteiro reafirmou o compromisso de do governo para com as populações, assegurando que o executivo irá trabalhar para que nenhuma aldeia seja atacada.
“Tudo o que nós queremos fazer é para que nenhuma outra aldeia volte a ser queimada. Tudo o que queremos fazer é para que nenhuma pessoa seja ferida, seja agredida, seja violentada. E estamos certos, eu estou a ficar satisfeito, porque contamos com a vossa colaboração para aquilo que  vocês estão a dizer” – disse Basílio Monteiro.
Entretanto, os poucos residentes que ainda permanecem em Namaluco, depois do ataque da última quinta-feira, manifestaram a intenção de abandonar a zona, alegando questões de segurança.
O Ministro encorajou-os a permanecerem na zona, prometendo melhores condições de segurança.
“Não vamos deixar de mandar militares para aqui. A nossa obrigação, como estado, é pôr policias e militares para proteger a população. Um e outro pode não funcionar bem, mas no geral nós iremos pôr todos eles para vos defender e para trabalharem convosco” – reiterou.
A partir deste domingo, entretanto, membros da Forças Armadas de Defesa de Moçambique, FADM, irão ajudar as populações das aldeias atacadas a reconstruirem as suas habitações.
RM – 10.06.2018

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