O Al Shabaab, alegadamente “fragilizado” de acordo com as autoridades, atacou nesta terça-feira (19) mais uma aldeia na província de Cabo Delgado, desta vez situada no berço da Luta Armada de Libertação de Moçambique, onde assassinou mais cinco civis, elevando para 46 o número de vítimas mortais em menos de um mês de terror.
Homens armados com catanas e arma de fogo, que são apelidados pela população locais por Al Shabaab embora não tenham ligações conhecidas ao grupo homónimo da Somália, atacaram a remota aldeia de Litandacua, no posto Administrativo de Chai, no distrito de Macomia, de acordo com o jornal Mediafax onde além das vítimas mortais incendiaram pelo menos 40 residência e saquearam bens.
Estas vítimas recentes somam-se a outras duas assassinadas no domingo (17) na aldeia de Nkoe, também no distrito de Macomia, ao que tudo indica pelo mesmo movimento que espalha o terror desde Outubro de 2017 pela província de Cabo Delgado, rica em recursos minerais que académicos acreditam ser a motivação principal dos atacantes.
O objectivo do Al Shabaab moçambicano “é criar uma situação de instabilidade na Região para permitir o negócio ilícito (de madeira, rubis, marfim) no qual as suas lideranças estão envolvidas. O outro, é a partir desses negócios ilícitos alimentar outras redes que eles têm ligação, por exemplo os comandos das milícias no Congo, na Somália, no Quénia e na Tanzânia”, revela um estudo de académicos moçambicanos.
Esta semana a organização internacional Human Rights Watch apelou em comunicado às autoridades moçambicanas para que apoiem as pessoas deslocadas pela vaga de ataques que se sucedem desde 27 de Maio e que já causaram pelo menos 46 mortos civis e milhares de deslocados no Norte de Moçambique.
A Human Rights Watch recomendou que “as forças de segurança mobilizadas contra grupos armados” devem tratar “todos sob a sua custódia com humanidade”.
Ainda esta semana o Governador do Banco de Moçambique disse que este movimento terrorista não constitui um risco para a economia moçambicana, “Neste momento na base da informação que temos classificamos como insignificante”, afirmou Rogério Zandamela.
@VERDADE – 21.06.2018
Homens armados com catanas e arma de fogo, que são apelidados pela população locais por Al Shabaab embora não tenham ligações conhecidas ao grupo homónimo da Somália, atacaram a remota aldeia de Litandacua, no posto Administrativo de Chai, no distrito de Macomia, de acordo com o jornal Mediafax onde além das vítimas mortais incendiaram pelo menos 40 residência e saquearam bens.
Estas vítimas recentes somam-se a outras duas assassinadas no domingo (17) na aldeia de Nkoe, também no distrito de Macomia, ao que tudo indica pelo mesmo movimento que espalha o terror desde Outubro de 2017 pela província de Cabo Delgado, rica em recursos minerais que académicos acreditam ser a motivação principal dos atacantes.
O objectivo do Al Shabaab moçambicano “é criar uma situação de instabilidade na Região para permitir o negócio ilícito (de madeira, rubis, marfim) no qual as suas lideranças estão envolvidas. O outro, é a partir desses negócios ilícitos alimentar outras redes que eles têm ligação, por exemplo os comandos das milícias no Congo, na Somália, no Quénia e na Tanzânia”, revela um estudo de académicos moçambicanos.
Esta semana a organização internacional Human Rights Watch apelou em comunicado às autoridades moçambicanas para que apoiem as pessoas deslocadas pela vaga de ataques que se sucedem desde 27 de Maio e que já causaram pelo menos 46 mortos civis e milhares de deslocados no Norte de Moçambique.
A Human Rights Watch recomendou que “as forças de segurança mobilizadas contra grupos armados” devem tratar “todos sob a sua custódia com humanidade”.
Ainda esta semana o Governador do Banco de Moçambique disse que este movimento terrorista não constitui um risco para a economia moçambicana, “Neste momento na base da informação que temos classificamos como insignificante”, afirmou Rogério Zandamela.
@VERDADE – 21.06.2018
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