Para colocar ordem
A Unidade de Intervenção Rápida (UIR) conhecidas comummente por (FIR), foi mobilizada ao distrito de Morrumbala, local onde foi palco de invasão armada perpetrada por homens armados da Renamo, conforme noticiou o DZ na edição da sexta-feira (12).
Trata-se das brigadas estacionadas em Sabe e a de Nicoadala que foram chamadas para responder ao facto que criou e continuar a criar pânico não só para a população daquela parte da província da Zambézia mas para todo país na sua generalidade. Esta informação foi prestada por Ernesto Serrote, porta-voz da Polícia da República de Moçambique na Zambézia, em conversa com o Diário da Zambézia, algumas horas após ter se dado o episódio.
Além de outros contornos do ponto de vista de prejuízo que este fenómeno de ataque pode ter causado naquele distrito, há um outro que está de certa forma a ser colocado numa posição de menos relevante do ponto de vista de perigo. Segundo apurou o DZ, e como aliás, avançamos na edição anterior a esta, os homens armados da Renamo vandalizaram o hospital distrital e saquearam fármacos, criaram desmando na administração local e ainda invadiram o Comando Distrital da PRM e nesta senda, 23 reclusos que estavam na condição de detidos preventivamente escaparam, portanto, pode se ver a dimensão da gravidade da coisa. São 23 delinquentes andando à deriva. Como pode estar a segurança naquele local, tendo em conta que esta, constitui um dos elementos fundamentais para que as pessoas subsistam?
Conforme noticiamos após o ataque à vila de Mopeia, uma das questões que esteve por de trás era a necessidade de os homens da Renamo, libertarem um dos seus que esteve detido na esquadra local, assim questionamos Serrote, sobre o que realmente teria feito com que a vila sede de Morrumbala sofresse a emboscada, ao que respondeu: "o senhor jornalista sabe, vocês é que reportam as situações que ocorrem na República de Moçambique, acredito que não ignora o que se esta a passar, porque todas as pessoas acompanham o que esta a ocorrer através dos órgãos de informação e esses órgãos de informação são vocês jornalistas. O que devo dizer é que qualquer situação que acontece em termos de provocação, nós damos a resposta".
Os motivos podem ser semelhantes aos de Mopeia? "Uma coisa não tem nada a ver com outra", respondeu.
O nosso interlocutor assegurou no entanto, que neste momento a tranquilidade já voltou e a vida da população continua normalmente. (Jacinto Castiano)
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 15.08.2016
Os motivos podem ser semelhantes aos de Mopeia? "Uma coisa não tem nada a ver com outra", respondeu.
O nosso interlocutor assegurou no entanto, que neste momento a tranquilidade já voltou e a vida da população continua normalmente. (Jacinto Castiano)
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 15.08.2016
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