25 de Agosto de 2016, 18:32
Beira, Moçambique, 25 ago (Lusa) - O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, questionou hoje a exigência da Renamo de um afastamento das Forças de Defesa e Segurança da região onde presumivelmente se encontra Afonso Dhlakama para a suspensão das hostilidades militares em Moçambique.
"Recuar para onde? Esse é que é o problema, porque os ataques surgem em Maúa, surgem em Morrumbala, surgem em vários pontos, portanto, recuar para onde?", questionou o chefe de Estado, falando hoje na cidade da Beira, centro de Moçambique, numa conferência de imprensa de balanço de uma visita quatro dias à província de Sofala.
As delegações do Governo moçambicano e da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) nas negociações de paz em Moçambique continuam a divergir sobre os termos para a cessação das hostilidades militares.
Segundo um comunicado conjunto lido no fim da reunião de quarta-feira, a Renamo aceita uma trégua temporária para facilitar a deslocação dos mediadores internacionais à Gorongosa, mas coloca como condição o afastamento das Forças de Defesa e Segurança da região.
A delegação do Governo considera, por seu lado, que as Forças de Defesa e Segurança "cumprem em todo território uma missão de Estado constitucionalmente consagrada" e argumenta que "é a suspensão imediata das hostilidades militares que vai garantir a segurança do corredor" a estabelecer para a viagem dos mediadores.
Nas suas declarações de hoje, o Presidente moçambicano reiterou que as soluções para a crise política devem ser encontradas à luz da Constituição, considerando que o povo moçambicano deve ser "sério e firme", evitando emoções.
"Temos que encontrar uma solução que seja sustentável, viável. Não rasgar a Constituição da República, não por abaixo a democracia que é uma realidade neste país, onde ciclicamente as pessoas vão às urnas para diferentes tipos de eleições", afirmou Filipe Nyusi.
Os mediadores das negociações de paz em Moçambique propuseram ao Governo e à Renamo a presença de observadores internacionais em todos os pontos de conflito, incluindo em Gorongosa, para uma suspensão das hostilidades, mas as partes não chegaram a acordo.
A região centro de Moçambique tem sido palco de relatos de confrontos entre o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança e denúncias mútuas de raptos e assassínios de dirigentes políticos das duas partes.
As autoridades moçambicanas acusam a Renamo de uma série de emboscadas nas estradas e ataques nas últimas semanas, em localidades do centro e norte de Moçambique, atingindo postos policiais e também assaltos a instalações civis, como centros de saúde ou alvos económicos, como comboios da mineira brasileira Vale.
Alguns dos ataques foram assumidos pelo líder da oposição, Afonso Dhlakama, que os justificou com o argumento de dispersar as Forças de Defesa e Segurança, acusadas de bombardear a serra da Gorongosa.
A Renamo exige governar em seis províncias onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014, acusando a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder há mais de 40 anos) de ter cometido fraude no escrutínio.
EYAC (HB) // EL
Lusa/Fim
EY: Precisa de ser um autêntico sínico ou ignorante para fazer estas afirmações: Nós ajudamos a responder a pergunta dele. O lugar do exercito é no quartel e o da polícia nas esquadras e não no mato a morrer de fome.
O presidente e o seu governo devia evitar de falar da Constituição da República porque eles são os primeiros que não respeitam a Constituição, já rasgaram faz anos. Só recorrem a ela quando querem defenderem os seus interesses. Porque a Frelimo não respeita a Constituição e somente os outros são os que devem????? Coisa de pouca vergonha!
o presidente tem razao chegar ao poder sem editais nao rasgar a constituicao, encher as urnas e vcalidar resultados nao rasgar a constituicao, criar esquadroes da morte nao rasgar a cxonstituicao, fazer dividas escondidas nao rasgar a constituicao, emboscar o lider da rebna,mo naop rasgar a constituicao, o povo esta cansado facam referendo popular a constituicao nao e uma biblia ela deve ser posto ao servico do povo nao povo ao servico da instituicao, o centro de interresse e o povo, esta constityuicao e caduca tem que adequar a nova conjectura e senhor presidente sabe que nao ganharam as eleicoes as eleicoes foi uma grande batota ate que envolveu instituicoes de soberania, este discurso nao entra nos ouvidos dos beirenses talvez este discurso devia ser feito em chibuto e mueda...
ResponderEliminarporque em chibuto e mueda ainda estao no sono profundo, logo na beira este discurso nao tem nenhum impacto, e melhor fazer estes discvursois no sul e em cabo delegado onde o povo esta na soneca mais nas 6 provincias este discurso nnao tem impacto porque nos vpotamos para dlakama e para a renamo e a renamo ganhou eleicoes gerais e a frelimo arranco a vitoria segundo o expresidente guebuza esta claro nem... fale de referendo popular para mudar este livro que beneficia um punhado de pessoas que voces de constituicao... devolvam o poder ao povo se foste eleito porque nao fazes o tiratema de convocar um referendo perguntar o povo atraves do referendo se querem pertencer ao governo de maputo ou querem autonomia e simples sdenhor [presidente o povo vai decidir bem, a frelimo nao vai ser referendo porque o povpo vai dar cartao vermelho como sempre... mas voces nao percebem que o povo esta cansado? senhor presidente qual sera seu discuirsso nas proxiomas eleicpes ja pensou nisso? vais falar de inclusao, vais falar que no seu coracao cabe todos mocambicanos ? ou vais falar que sou pensas paz paz paz? ou vais falar que confiem em nusy? eu nao o que vais falar ,mais o seu discurso so poder ser valido no sul e cabo delegado apenas, se estiver ate la vou comentar de novo aqui o que te disse senhor presidente. a freilimo fala de unidade nacional o povo quer ouvir de descentralizacao, queremos eleger governadpores , queremos eleger administradores queremos a verdadeira democracia genuina...
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