Morte de Amurane
Fontes seguras do Wamphula Fax no entanto não desmentidas nem confirmadas pela Polícia da República de Moçambique (PRM), revelam que, pelo menos, catorze pessoas foram detidas indiciadas de estarem envolvidas na morte de Mahamudo Amurane no passado dia 4 de Outubro, na sua residência particular em Cotocuane.
Ao que tudo indica, duas dessas pessoas são as que se encontravam juntas ao presidente do município na altura do assassinato, sendo um deles um vereador que era o braço direito de Amurane e, o outro, um empreiteiro da Ilha de Moçambique que estava a realizar obras de construção de um restaurante, num piso superior da residência do edil. Informações referem que com base nas investigações, ao longo do fim-de-semana foram detidas onze pessoas de uma lista que ainda poderá fazer subir o número de presos. Tanto quanto o nosso jornal apurou, o vereador e o empreiteiro estavam na companhia de Amurane na tarde daquele fatídico dia. Sabe-se que se encontravam no local a tratar de assuntos relacionados com a obra e, quando já abandonavam o local, surgiu então o tal indivíduo, ainda a monte, que disparou três tiros contra Amurane.
Aliás, foi o empreiteiro quem socorreu e encaminhou Amurane ao Hospital Central de Nampula, onde deu entrada sem vida.
Inicialmente, estas duas pessoas foram “recolhidas” pela PRM alegadamente para prestar declarações, uma vez que testemunharam a ocorrência, mas depois a polícia optou por concluir que haviam suspeitas do seu envolvimento no crime e, por isso, indiciou-os para serem pronunciados arguidos.
Uma terceira detenção incidiu sobre um membro do MDM que, ao que conseguimos apurar, inspira também suspeita de estar envolvido em consequência de determinados pronunciamentos seus que antecederam o assassinato de Amurane, consubstanciados em ameaças de morte.
Desconhece-se a identidade dos 11 indivíduos recolhidos em diversos pontos da cidade ao longo do pretérito sábado.
Ainda não existem quaisquer pistas conducentes à localização do autor material do crime, presumindo-se que tenha abandonado a cidade, embora se tente, com base em testemunhas, a descrição do seu retrato falado e outros detalhes identificadores.
Entretanto, os familiares dos primeiros dois detidos manifestam-se profundamente inconsolados com tamanha ilegalidade pois que, de simples testemunhas, eles estão a ser acusados de cúmplices na morte do seu amigo e presidente do município, sem que existam fundamentos que os investigadores apresentem.
WAMPHULA FAX – 09.10.2017
Desconhece-se a identidade dos 11 indivíduos recolhidos em diversos pontos da cidade ao longo do pretérito sábado.
Ainda não existem quaisquer pistas conducentes à localização do autor material do crime, presumindo-se que tenha abandonado a cidade, embora se tente, com base em testemunhas, a descrição do seu retrato falado e outros detalhes identificadores.
Entretanto, os familiares dos primeiros dois detidos manifestam-se profundamente inconsolados com tamanha ilegalidade pois que, de simples testemunhas, eles estão a ser acusados de cúmplices na morte do seu amigo e presidente do município, sem que existam fundamentos que os investigadores apresentem.
WAMPHULA FAX – 09.10.2017
EY: Podem deter esses suspeitos, sabemos que nunca aparecerá o autor mandante e o executor. Por isso, os três partidos fora de Nampula. Já basta de humilhação
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