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Escrito por Redação em 20 Outubro 2017 |
“Chupa-sangue” é um fenómeno antigo em Moçambique e afecta, ciclicamente, as províncias do centro e norte, mormente Nampula. Por conta desse boato, na madrugada de quinta-feira, a vilta-sede do Gilé viveu momentos de alvoroço e um ambiente de cortar à faca. A população agitou-se, levantou exigindo que as autoridades colocassem termo a grupo de supostos homens “chupa-sangue”. Aos murmúrios, a população mobilizou-se e rangendo os dentes colocou-se a destruir, indiscriminadamente, tudo o que achava pela frente. Alguns carros ao serviço do Estado e que estavam afectas ao sector das florestas no Gilé foram vandalizados e dezenas de reclusos soltos. O Comando Distrital da PRM não escapou da fúria popular. As autoridades policiais disseram ao @Verdade que pelo menos 76 prisioneiros foram restituídos à liberdade ilegalmente. A polvorosa foi igualmente marcada pela vandalização de infra-estruturas administrativas, incluindo a residência oficial do administrador de Gilé, Joaquim Pahare, que dado o clima de terror foi obrigado a refugiar-se no Alto-Molócuè. A Polícia reforçou-se e armou-se até aos dentes. A vila-sede do Gilé ficou momentaneamente paralisada. |
"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
Polícia volta a disparar balas reais e mata ao tentar reprimir reboliço no Gilé
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Esse Administrador não foi eleito pelo povo do Gilé.Ele não está lá para servir o povo por isso o próprio povo é visto como imoral, ignorante e gente sem direito de reclamar.Porque o governo de Moçambique não investiga um fenomeno que o povo moçambicano tem vindo a reclamar em certos anos a partir do ano 1979?
ResponderEliminarO povo tem razão.