CTA pretende criar uma Autoridade da Indústria Extractiva de gás em Moçambique
Formação de pessoas, construção de infra-estruturas e empoderamento das Pequenas e Médias Empresas são medidas urgentes a serem tomadas para melhor se aproveitarem as oportunidades a serem criadas pela exploração do gás no país. Para tal está em criação uma autoridade da indústria extractiva para salvaguardar o interesse nacional.
Temas sobre a indústria de petróleo e gás estão em discussão na Cidade de Maputo, na quarta Cimeira e Exposição de gás numa altura em que o país é já tomado como um grande potencial produtor de gás no mundo e corre contra o relógio para melhor reter os ganhos a serem gerados pela indústria de petróleos. O primeiro painel, que debateu o tema “Os últimos desenvolvimentos no conteúdo local em Moçambique”, apontou a formação de capital humano como prioridade máxima para Moçambique.
Atenta a questões relativas ao Conteúdo Local está a Confederação das Associações Económicas, CTA, que anunciou uma série de acções para assegurar o interesse nacional, com destaque para a criação, num futuro breve, de uma Autoridade da Indústria Extractiva.
A fraca capacidade técnica e financeira das Pequenas e Médias Empresas é um problema já identificado, para o qual avançam-se inúmeras saídas, entre as quais a promoção de ligações entre si.
Foi orador, no primeiro painel, também o Director-geral da Energy Resources Consultancy, que falou da necessidade do Governo providenciar infra-estruturas de qualidade, assim como defendeu que melhor do que legislar é desenvolver capacidade de negociação entre os intervenientes na indústria, para lograr sucessos em matérias de conteúdo local.
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