15/10/2017
Por Edwin Hounnou
O editorial do Canal de Moçambique, pp.06 de 11 de Outubro 2017 quarta-feira, de que aqui reproduzo uma parte:
"Colar este crime ao MDM é uma ingenuidade crassa e equivale a responder com as duas mãos a uma solicitação de propaganda de violência bem consentânea com os métodos tradicionais de acarinhar um assassino conhecido, que apenas se aproveitou do ambiente para, desta vez, não aparecer como assassino.
Parece-nos que não há dúvidas sobre quem anda a promover estas mortes. Parece-nos que não há dúvidas, até para um adolescente de capacidade craniana média, sobre os accionistas desta indústria de assassinatos gratuitos. Dá muito jeito colar esta morte ao MDM para desacreditar aquele partido e o seu líder e transformar isso num activo político eleitoral para os próximos dias, até porque o MDM é o único partido que gere autarquias e com algum sucesso.
Estamos todos lembrados de que há quem, há dias, foi aplaudido numa grande reunião, quando notificou aos seus pares que não apanhava sono e não consegue conviver com a ideia de que haja municípios a serem governados pela oposição. Está também fresco na memória que o mesmo indivíduo da insónia, numa outra reunião, pediu armas, em público, para "dar uma lição " a um líder da oposição. Estes dois discursos foram aplaudidos.
Todos estamos bem claros sobre a origem das balas que matam neste país. Porventura terá alguém alguma dúvida sobre por que é que só são baleados indivíduos ligados à oposição?"
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