"O problema é que toda a dívida é insustentável neste momento", diz o economista.
O economista Roberto Tibana alerta que Moçambique pode voltar a ter uma crise financeira se não forem revertidas certas tendências que existem na economia, e diz ser necessário que o Governo defina objectivos claros da reestruturação da dívida pública.
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Tibana diz que a médio e longo prazos, o futuro da economia moçambicana pode ser bom, mas isso depende da maneira como a economia real vai ser gerida nos próximos quatro ou cinco anos.
Em entrevista à VOA, Tibana sublinhou que alguns sectores da economia registaram crescimento, mas o dos transportes, por exemplo, não tem crescido a um ritmo suficiente, e "crescer sem transporte e logística significa comprometer".
Relativamente à assistência do Fundo Monetário Internacional, aquele economista afirmou que isso vai levar tempo para ser resolvido, porque requer uma solução interna, a qual tem uma vertente técnica.
Nesse sentido, disse Tibana, os técnicos têm que ser capazes de sentar com os diferentes parceiros e credores e fazer cálculos e análises pertinentes sobre a questão da dívida.
Tibana defendeu que "o fundamental é abrir uma negociação estruturada, e eu não sei se a negociação que está a acontecer é tão estruturada como isso; é preciso definir objectivos claros da reestruturação da dívida e da abrangência dessa reestruturação".
E questiona: "Qual é a dívida que vai ser reestruturada; são apenas aqueles dois biliões de dólares e os outros credores que não fazem parte destes dois biliões aceitam isso, quais são os limites que se podem pôr nesta reestruturação?",
Para o economista "o problema é que toda a dívida é insustentável neste momento".
VOA – 18.10.2017
Tibana defendeu que "o fundamental é abrir uma negociação estruturada, e eu não sei se a negociação que está a acontecer é tão estruturada como isso; é preciso definir objectivos claros da reestruturação da dívida e da abrangência dessa reestruturação".
E questiona: "Qual é a dívida que vai ser reestruturada; são apenas aqueles dois biliões de dólares e os outros credores que não fazem parte destes dois biliões aceitam isso, quais são os limites que se podem pôr nesta reestruturação?",
Para o economista "o problema é que toda a dívida é insustentável neste momento".
VOA – 18.10.2017
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