TROPAS DA FRELIMO SOFREM TREMENDAS BAIXAS EM TAMBARA E MOATIZE
As tropas da Frelimo tiveram mais um descalabro militar ontem, dia 12/10/2016 nas províncias de Manica e Tete. Depois do desastre de Murrothóne que ontem relatamos, as forças da Frelimo também fizeram incursões contra os redutos das forças da Renamo na província de Manica, particularmente no distrito de Tambara, posto administrativo de Nhancolo-Sede, na localidade de Cazado, na zona de Nhandethe. Eram dois grupos, o primeiro, um poletao que fazia - se transportar em dois 'Land Cruiser', que saiu da vila-sede de Tambara e o segundo era uma companhia que veio de Chimoio e fazia - se transportar em duas camionetas. Quando os militares chegaram ao local, comecaram a queimar casas, a pilhar as bancas e a aterrorizar as populações locais e mataram um senhor. Quando as perdizes são informadas que as tropas da Frelimo estão a fazer estragos a população, acorreram imediatamente ao local e entraram em combate. Tomados de surpresa, as tropas da Frelimo recuaram em debandada com baixas e foram reagrupar-se na zona de Nkizvi, onde tinham deixado as suas viaturas, sem se aperceberem que os guardas de Dhlakama vinham sorrateiramente ao seu encalço que pouco depois atacaram o local e o desastre foi de grandes proporções.
Vários cadáveres ficaram abandonados e dispersos em toda parte e um considerável número de armas foi apreendido. Os sobreviventes foram furiosamente corridos até nas proximidades de Nhancolo-Sede. Os cadáveres, grande parte dos quais de jovens mancebos, só foram recolhidos a noite.
Por sua vez em Tete, os militares da Frelimo (FIR) tentaram ontem reocupar a sua posição que haviam abandonado a três meses. A posição encontra-se na zona de Ndande, localidade de Mondjo, posto administrativo de Chibaene, distrito de Moatize. Os dois blindados, transportando dois pelotões ensardinhados, dirigiu - se ao local usando a via Cambulantsitsi. Mas os militares não sabiam que nas proximidades desta sua antiga posição já havia um ninho das perdizes e uma vez que dirigiram - se ao local por volta das 4 horas, o ruído dos motores alertaram os temíveis rangers de Afonso Dhlakama que de imediato ficaram em prontidão combativa e surpreendem se ao ver os blindados a estacionarem mesmo nas suas barbas.
As perdizes deixaram os militares da Frelimo descer dos blindados e enquanto estes ainda estavam empenhados em organizar as suas bagagens, eis que chovem tiros das matas próximas e houve um desastre. Tomados de pânico, os motoristas dos blindados, que ainda não tinham descido, manobraram violentamente e aceleraram a toda velocidade, abandonando os colegas. Alguns militares que correram para tentar alcançar os blindados em fuga foram abatidos e os rangers perseguiram os militares que fugiam como crianças por alguns quilómetros. Mais da metade do grupo foi aniquilado e houve também captura de muitas armas e vários "sacudús".
Voltando a falar do descalabro de Morruthone soubemos que um militar da Frelimo que ficou perdido durante as debandadas, foi capturado e degolado por populares e para quem ainda dúvida das nossas reportagens que se dirija a Namphevo ou então ao hospital distrital de Mocuba para entrevistar os muitos feridos que se encontram internados.
A Frelimo decidiu lançar mais esta vaga de operações militares contra a Renamo para, segundo fontes ligadas as forcas da Frelimo, obrigar a Renamo a recuar nas suas exigências na mesa negocial e isto também está ligado ao "ousado" assassinato de Jeremias Pondeca mas o plano falhou por completo.
A Frelimo pensa como criança e nunca aprende a lição. Quando o André Matsangaisse morreu em combate em 1979, a Renamo não desistiu de lutar pela liberdade dos moçambicanos e durante a guerra dos 16 anos a Frelimo tinha um exército muito experiente e com armas sofisticadas como tanques MBT, helicópteros, aviões, sistemas "katiusha" de 40 canos, canhões, bombas de 500kg, etc e era apoiado por uma superpotência mundial, a união soviética, para além dos exércitos de Cuba, Tanzânia e Zimbábue (naquela altura o exército zimbabueano era super poderoso e tinha uma força area sofisticada, hoje o exército do Zimbábue é uma sombra de si e é igual ou inferior aos piriquitos da Frelimo) mas a Renamo destruiu tudo isso e pôs de joelhos o regime comunista da Frelimo de então e não serão estes miúdos recrutados nas escolas e mal treinados que irão fazer a Renamo desistir da sua luta pela governação as 6 províncias. Informações que nos chegaram de fontes da ala militar da Renamo indicam que a Renamo vai mesmo optar pela estratégia militar, apenas aguarda pela ida dos mediadores internacionais e ao que tudo indica, as perdizes estão preparadas para resolver as coisas num prazo máximo de 15 dias e a província de Cabo de Delgado também vai cair. A Renamo considera que se a Frelimo matou um dos integrantes da sua equipa negocial por ser um dos mais activos e duros. é sinal de que a Frelimo não quer nada e não vale a pena perder tempo.
Neste momento, o futuro de Moçambique como um país "uno e indivisível" está nas mãos da equipa liderada pelo diplomata italiano Mário Raffaelli.
Os frelimistas que andaram a colaborar com os esquadrões de morte terão dias tenebrosos.
Unay Cambuma
In https://www.facebook.com/unai.kambuma.matsangaisse/posts/347497538932385
EY: A Renamo não é cobarde como a Frelimo, ela avisa primeiro e só depois entra em acção. Que Deus nos escute e converta os duros corações desses assassinos governantes
Sem comentários:
Enviar um comentário