Em comunicado, a fabricante aeronáutica brasileira acrescentou que, no âmbito do acordo com autoridades judiciais brasileiras e norte-americanas, para que nenhuma acusação contra a companhia seja formalizada, "a empresa concordou em contratar monitoramento externo e independente, por até três anos".
"As investigações, que são parte da documentação do acordo, apuraram que a empresa foi responsável por acções irregulares em quatro transacções realizadas entre os anos de 2007 e 2011, na Arábia Saudita, na Índia, em Moçambique e na República Dominicana. Essas transacções totalizaram a comercialização de 16 aeronaves", lê-se na nota.
Em 2008, a empresa vendeu dois jactos Embraer 190 para a Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), empresa controlada pelo governo moçambicano.
Segundo a empresa, a investigação durou seis anos e envolveu a análise de "centenas de milhares de documentos" e "mais de 100 entrevistas com funcionários e terceiros".
Essa investigação começou "quando a Embraer foi questionada por autoridades norte-americanas em relação a potenciais não-conformidades em certas transacções comerciais no exterior" e, desde então, "a companhia realizou uma ampla investigação interna, conduzida de maneira independente por escritórios de advocacia externos".
Lamentando "profundamente" o ocorrido, a terceira maior fabricante mundial de jactos comerciais reconheceu a "responsabilidade pelos actos de seus funcionários e agentes", mas admitiu que "aprendeu" e que "investe de maneira permanente no treinamento de funcionários e parceiros de negócios".
Lusa
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