Em Moçambique, dezenas de transportadores de passageiros interprovinciais, em Tete, centro do país, deixaram de operar devido ao agudizar da tensão político-militar na região.
A decisão priva milhares de passageiros de viajar por terra, sobretudo os que procuram chegar a Maputo, Beira e Quelimane, a partir de Tete, porque os operadores de transportes de passageiros recusam-se a arriscar colocar as viaturas nas estradas, por receio das emboscadas militares do braço armado da Renamo.
O presidente da Associação dos transportadores de Tete, Ambrósio André, disse que a paralisação dos operadores deve-se também ao facto destes estarem a acumular prejuizos.
A Polícia moçambicana introduziu, a 9 de Junho, escoltas obrigatórias do exército a viaturas, no troço de 270 quilómetros, entre Changara (Tete) a Vanduzi (Manica), na N7, mas as autoridades reconhecem que não têm conseguido deter as emboscadas militares dos homens armados da Renamo.
As escoltas forçaram o aumento de tempo de viagem, devido às colunas. Actualmente as viagens demoram o dobro ou triplo do tempo antes das escoltas.
Além da coluna na N7, as autoridades activaram outras duas colunas na N1, a principal estrada de Moçambique, no troço de 100 quilómetros de Nhamapadza-Caia, a norte de Sofala e Muxungue-Save, a sul.
“Aconselho as pessoas a irem a Chimoio para depois fazer ligações para Maputo ou Beira,” disse Moises, o operador privado.
A 20 de Junho a LAM (Linhas Aéreas de Moçambique) introduziu uma ponte áerea de Tete-Chimoio para minimizar as dificuldades de circulação entre as duas provincias, mas o custo das passagens não está a alcance da maioria.
Moçambique vive a sua pior crise desde a assinatura do Acordo Geral de Paz em 1992, em Roma, ao voltar a episódios de confrontos entre o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança na região centro e norte do país.
O conflito que se agravou nos últimos meses, com emboscadas a colunas de viaturas escoltadas pelo exército e invasão de comandos da polícia e hospitais, tem tido como palco as quatro províncias do centro do país.
A Renamo não reconhece os resultados das eleições gerais de 2014 e exige governar nas províncias de Sofala, Tete, Manica e Zambézia, centro de Moçambique, e também em Niassa e Nampula, no norte.
VOA – 05.08.2016
“Aconselho as pessoas a irem a Chimoio para depois fazer ligações para Maputo ou Beira,” disse Moises, o operador privado.
A 20 de Junho a LAM (Linhas Aéreas de Moçambique) introduziu uma ponte áerea de Tete-Chimoio para minimizar as dificuldades de circulação entre as duas provincias, mas o custo das passagens não está a alcance da maioria.
Moçambique vive a sua pior crise desde a assinatura do Acordo Geral de Paz em 1992, em Roma, ao voltar a episódios de confrontos entre o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança na região centro e norte do país.
O conflito que se agravou nos últimos meses, com emboscadas a colunas de viaturas escoltadas pelo exército e invasão de comandos da polícia e hospitais, tem tido como palco as quatro províncias do centro do país.
A Renamo não reconhece os resultados das eleições gerais de 2014 e exige governar nas províncias de Sofala, Tete, Manica e Zambézia, centro de Moçambique, e também em Niassa e Nampula, no norte.
VOA – 05.08.2016
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