Afinal o major da Renamo foi detido na sua casa
As autoridades administrativas do distrito de Nhamatanda, província de Sofala, anunciaram, na última sexta-feira, que a prontidão das Forças de Defesa e Segurança (FDS) conseguiram repelir uma tentativa de assalto àquela vila distrtal, protagonizada por homens armados da Renamo.
Na ocasião, segundo o administrador distrital de Nhamatanda, Boavida Manuel, as autoridades policiais conseguiram deter um dos elementos da Renamo, por um sinal, identificado com a patente de major na hierarquia militar da Renamo.
Ainda de acordo com as autoridades, outros quatro integrantes do grupo organizador do ataque fugiram para parte incerta.
Entretanto, o mediaFAX conseguiu chegar à fala com o chefe interino de mobilização e propaganda da Renamo, em Nhamatanda, que negou a versão policial sobre a tentativa frustrada de assalto. Aliás, o responsável da Renamo disse que as autoridades policiais foram deter o major da Renamo, em sua própria casa, local onde não foi encontrada qualquer arma nem outro material que pudesse indiciar qualquer tentativa de assalto armado a Nhamatanda.
António Dzambo, disse que se trata simplesmente de perseguição dos membros da Renamo.
“Todas as pessoas que se identifiquem com a Renamo neste distrito são perseguidos e mortos.
Tivemos vários casos de perseguições que culminaram com o assassinato dos nossos membros.
Mais de 10 membros já foram mortos neste distrito”, denunciou António Dzambo, acrescentando que o membro da Renamo detido, desde que foi desmobilizado no âmbito do AGP, sempre residiu em Nhamatanda.
A Renamo ao nível da província ainda não reagiu à detenção do major na reserva. Diz-se que as autoridades policiais estão ainda a procura de supostos comparsas que se teriam escapado logo que se anunciou a recolha do suposto cabecilha para os calabouços.
(D.Bila)
MEDIAFAX – 15.08.2016
Tivemos vários casos de perseguições que culminaram com o assassinato dos nossos membros.
Mais de 10 membros já foram mortos neste distrito”, denunciou António Dzambo, acrescentando que o membro da Renamo detido, desde que foi desmobilizado no âmbito do AGP, sempre residiu em Nhamatanda.
A Renamo ao nível da província ainda não reagiu à detenção do major na reserva. Diz-se que as autoridades policiais estão ainda a procura de supostos comparsas que se teriam escapado logo que se anunciou a recolha do suposto cabecilha para os calabouços.
(D.Bila)
MEDIAFAX – 15.08.2016
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