"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quarta-feira, 1 de junho de 2016

"TERMINADO O TEATRO, SÓ FALTA ESPERAR RESULTADO DA BILHETEIRA" -Considera Arsénio Sebastião, terminada a investigação parlamentar que concluiu a não existência da vala comum na província de Sofala

 


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Chegados ao posto administrativo de Canda, a caravana estacionou no rio Nhaduwe - exactamente como teria acontecido recentemente com o grupo de jornalistas que desafiando as ordens governamentais atravessou o rio, chegou até ao cruzamento de Macossa e se deparado com os corpos decompostos espalhados na mata - e a equipa parlamentar dirigiu a investigação ouvindo dirigentes locais e alguns residentes que unânimamente afirmaram jamais terem visto casos de corpos humanos nas matas ou da vala comum.
Os jornalistas solicitaram que se fosse para lá do rio Nhaduwe e não encontraram receptividade porque, conforme dito, a investigação se cingia à província de Sofala.
Esta situação criou descontentamento no seio de alguns jornalistas. Por exemplo, Arsénio Sebastião, jornalista da DW - que com André Catueira da Lusa despoletaram este caso - considerou esta investigação limitada ao território de Sofala de um "teatro" que só aguarda a "receita da bilheteira", ou seja, o relatório final. Outros escribas consideraram esta deslocação como uma passeata.
Isto, por entender-se não fazer sentido estar-se a escassos kilómetros do suposto local da vala comum propalada - e que mesmo ante a ausência do jornalista Cutaeira que iria indicar a zona, o jornalista da DW, presente, se predispondo à condução ao sítio - e ser negada a pretensão dos homens por detrás da notícia na alegação de que a presente investigação se limitava à província de Sofala.
Na ocasião final deste apuramento, o Presidente da Comissão Parlamentar falou aos Órgãos de Comunicação Social anunciando a conclusão preliminar da não existência da vala na província de Sofala, a partir de algumas audições que, diga-se, não mais de seis e num tempo recorde de aproximadamente duas horas e acompanhadas dum forte aparato militar capaz de intimidar qualquer ser mortal na actual conjuntura político-militar que os moçambicanos vivem.
Por outro lado, Edson Macuacua afirmou, quando perguntado, que esta Comissão Parlamentar por si dirigida irá proximamente fazer as mesmas diligências na província Manica e, se reconheceu a existência da violação dos direitos humanos em Moçambique, disse isso verificar-se por culpa dos homens armados do partido Renamo. - (Nota não editada - MHM // MAGAZINE CRV)
NOTA: Andam a brincar com o "patrão". Triste!
Fernando Gil

EY: Afinal de quê estão se a surpreender? O estranho seria trazerem uma coisa diferente daquilo o governo já apresentou. Por isso, a Renamo que é sensata, não quis participar desse teatro. Igual que nas presidências abertas que são preparadas as 12 pessoas da população para falar em nome da população e o presidente se alegra com as mentiras desses falsos representantes do povo, assim eles fizeram. Acompanhados com aparato militar, que a população acusa de serem eles que lhes mata, viola sexualmente, queima as suas palhotas e celeiros, como iria esse povo falar a verdade? Qual é a necessidade de irem com militares ao encontro do povo? Que Deus nos faça a justiça antes que nos acabem estes senhores!

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