17/06/2016
O que os donos do dinheiro querem?
- O Presidente cessante do Grupo de Parceiros de Apoio
Programático e embaixador de Portugal diz que as dívidas escondidas são um assunto muito sério que merece a devida correcção
Levar à justiça aqueles que endividaram o país, num sensível dossier sobre as dívidas ocultas, tem sido apontado, em meios restritos, como a operação que os donos do dinheiro, nomeadamente, os parceiros de ajuda orçamental a Moçambique, querem impor a contra-gosto do partido Frelimo. Dada a delicadeza do caso, há muita cautela na sua abordagem.
Em entrevista ao SAVANA, o Presidente dos Parceiros do Apoio Programático, que esta semana terminou o mandato como embaixador de Portugal, em Moçambique, não fugiu à regra e deixou claro que a responsabilização é indispensável. Por isso, os parceiros se batem duro para que haja investigação forense da dívida oculta. “Que aquilo que é para investigar seja investigado e esclarecido e haja consequências, senão fica a sensação de que tudo o que se faz pode não ser consequente”, diz José Augusto Duarte, na mesma semana em que o embaixador da União Europeia disse, à saída da Procuradoria-Geral da República, que só uma investigação forense pode restabelecer a confiança dos parceiros. Duarte falava no mesmo dia em que uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) chegou a Moçambique para nove dias de intensos encontros com as autoridades de Maputo para perceber os reais contornos da dívida oculta. A interessante entrevista pode ser lida na edição do SAVANA, desta sexta-feira.
MEDIA FAX – 17.06.2016
- O Presidente cessante do Grupo de Parceiros de Apoio
Programático e embaixador de Portugal diz que as dívidas escondidas são um assunto muito sério que merece a devida correcção
Levar à justiça aqueles que endividaram o país, num sensível dossier sobre as dívidas ocultas, tem sido apontado, em meios restritos, como a operação que os donos do dinheiro, nomeadamente, os parceiros de ajuda orçamental a Moçambique, querem impor a contra-gosto do partido Frelimo. Dada a delicadeza do caso, há muita cautela na sua abordagem.
Em entrevista ao SAVANA, o Presidente dos Parceiros do Apoio Programático, que esta semana terminou o mandato como embaixador de Portugal, em Moçambique, não fugiu à regra e deixou claro que a responsabilização é indispensável. Por isso, os parceiros se batem duro para que haja investigação forense da dívida oculta. “Que aquilo que é para investigar seja investigado e esclarecido e haja consequências, senão fica a sensação de que tudo o que se faz pode não ser consequente”, diz José Augusto Duarte, na mesma semana em que o embaixador da União Europeia disse, à saída da Procuradoria-Geral da República, que só uma investigação forense pode restabelecer a confiança dos parceiros. Duarte falava no mesmo dia em que uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) chegou a Moçambique para nove dias de intensos encontros com as autoridades de Maputo para perceber os reais contornos da dívida oculta. A interessante entrevista pode ser lida na edição do SAVANA, desta sexta-feira.
MEDIA FAX – 17.06.2016