20/06/2016
Ataques atribuídos à Renamo
Dois camiões tanques do Malawi foram alvejados a tiros na manhã desta segunda-feira, 20, durante um ataque supostamente de homens armados da Renamo a uma coluna de viaturas,escoltadas pelo exército moçambicano na zona próxima ao cruzamento de Macossa, junto a N7, na província de Manica.
Ouça aqui
O ataque testemunhado pela VOA incidiu contra dois camiões de transporte de combustível, de matricula malawiana, que seguiam na coluna de viaturas que fazia o troço Changara (Tete) – Vanduzi (Manica), na escolta militar activada há duas semanas.
O incidente ocorreu na zona entre Nhassacala e cruzamento de Macossa, quase na metade do troço de cerca de 250 quilómetros, onde as forças de defesa e segurança fazem a permuta das duas escoltas, que partem em simultâneo nos dois extremos das províncias de Tete e Manica.
“Os tiros foram disparados quando aproximávamos ao cruzamento de Macossa, tendo partido os vidros das janelas e um retrovisor das viaturas. Os motoristas não foram atingidos e a coluna nem parou devido aos disparos”, contou à VOA um dos camionistas alvo dos disparos.
Enquanto se
fazia a permuta das escoltas, prosseguiu a mesma fonte, “não houve nenhuma
assistência por parte das forças governamentais que faziam a escolta”,
adiantando que a longa extensão das colunas propicia incursões esporádicas dos
atacantes.
Na semana passada, o ministro dos Transportes do Malawi afirmou que cinco camiões com mercadorias para Moçambique foram incendiados nos últimos dias por alegados homens Renamo no centro do país, estando Lilongue a ponderar deixar de usar estradas moçambicanas.
O Malawi usa o Porto da Beira, no centro de Moçambique, e as estradas que passam por Moçambique para escoar os seus produtos para o mercado internacional.
No troço onde foi activada há duas semanas a escola das forças de defesa e segurança, a VOA testemunhou um cenário de guerra, com vários camiões incendiados pela rua, incluindo dois camiões tanques carregados de combustível ainda em chamas, perto do rio Cagole, no sentido Nhampassa-cruzamento de Macossa.
Ainda segundo apuramos, as forças governamentais e o suposto braço armado da Renamo confrontaram-se hoje na zona de Nhamuzinga, o que forçou a evacuação da população de Chiuala, cujo mercado e habitações estavam desertas e o local ocupado pelo exército.
A Polícia de Manica ainda não reagiu ao incidente.
VOA-20.06.2016
Na semana passada, o ministro dos Transportes do Malawi afirmou que cinco camiões com mercadorias para Moçambique foram incendiados nos últimos dias por alegados homens Renamo no centro do país, estando Lilongue a ponderar deixar de usar estradas moçambicanas.
O Malawi usa o Porto da Beira, no centro de Moçambique, e as estradas que passam por Moçambique para escoar os seus produtos para o mercado internacional.
No troço onde foi activada há duas semanas a escola das forças de defesa e segurança, a VOA testemunhou um cenário de guerra, com vários camiões incendiados pela rua, incluindo dois camiões tanques carregados de combustível ainda em chamas, perto do rio Cagole, no sentido Nhampassa-cruzamento de Macossa.
Ainda segundo apuramos, as forças governamentais e o suposto braço armado da Renamo confrontaram-se hoje na zona de Nhamuzinga, o que forçou a evacuação da população de Chiuala, cujo mercado e habitações estavam desertas e o local ocupado pelo exército.
A Polícia de Manica ainda não reagiu ao incidente.
VOA-20.06.2016
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Dois camiões tanques do Malawi foram alvejados a tiros na manhã desta segunda-feira, 20, durante um ataque supostamente de homens armados da Renamo a uma coluna de viaturas,escoltadas pelo exército moçambicano na zona próxima ao cruzamento de Macossa, junto a N7, na província de Manica.
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O incidente ocorreu na zona entre Nhassacala e cruzamento de Macossa, quase na metade do troço de cerca de 250 quilómetros, onde as forças de defesa e segurança fazem a permuta das duas escoltas, que partem em simultâneo nos dois extremos das províncias de Tete e Manica.
“Os tiros foram disparados quando aproximávamos ao cruzamento de Macossa, tendo partido os vidros das janelas e um retrovisor das viaturas. Os motoristas não foram atingidos e a coluna nem parou devido aos disparos”, contou à VOA um dos camionistas alvo dos disparos.