A Renamo afirmou hoje que o reinício do diálogo para o fim da crise política e militar em Moçambique está refém da resposta do Governo à exigência de uma nova equipa de mediação feita pelo principal partido de oposição.
"O reatamento do diálogo está refém da resposta do Governo à nossa proposta de mediação", disse, em conferência de imprensa, o porta-voz da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana).
António Muchanga reiterou que o principal partido de oposição defende o envolvimento da União Europeia (UE), Igreja Católica e do Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, como mediadores de uma eventual retoma do processo negocial para o fim da crise política e militar em Moçambique.
"Cabe ao Governo responder à nossa proposta, o que ainda não fez", frisou o porta-voz da Renamo, acrescentando que "a comunidade internacional pode ajudar na mediação da paz".
O diálogo entre o Governo e a Renamo sobre a crise política e militar que Moçambique atravessa está paralisado há vários meses e as duas partes não se entendem em relação à composição de uma nova equipa de mediadores, uma vez que o principal partido de oposição rejeitou os que vinham participando nas negociações, acusando-os de serem próximos da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), partido no poder.
Confrontos
entre as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas e o braço armado da Renamo
têm sido reportados na região centro, onde também se registam ataques a alguns
troços da principal estrada do país, que o Governo imputa ao braço armado do
principal partido de oposição.
A Renamo ameaça tomar o poder pela força em seis províncias do centro e norte onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014, cujos resultados alega terem sido viciados pela Frelimo.
PMA // APN
Lusa – 29.04.2016
A Renamo ameaça tomar o poder pela força em seis províncias do centro e norte onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014, cujos resultados alega terem sido viciados pela Frelimo.
PMA // APN
Lusa – 29.04.2016
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