Chineses
em Maputo
Os parceiros do Gasoduto Renascença Africana ligando Palma, na Bacia do Rovuma à província de Gauteng na África do Sul, iniciaram conversações esta semana em Maputo em torno de um acordo para a construção do empreendimento.
O Gasoduto Renascença é um projecto da Profin Consulting SA (Moçambique), da ENH (empresa pública, Moçambique), da CPP (China Petroleum Pipeline), SACoil Holdings (Africa do Sul) e SAgas (África do Sul), tendo já sido assinado um memorando de entendimento (MdE) a 17 de Fevereiro deste ano.
Num jantar em Maputo juntando todos os parceiros do projecto, o general Alberto Chipande, accionista de referência da Profin Consulting SA, disse quarta-feira que o desafio do projecto “corresponde à nova fase do desenvolvimento de Moçambique” em que “os moçambicanos devem beneficiar das riquezas do país”. Para ele, esta é a “terceira fase”, depois da luta pela libertação e a consolidação da independência nacional. O “homem do primeiro tiro” disse que foi mal entendido quando defendeu a riqueza dos moçambicanos. “Não lutamos para sermos pobres”, disse.
Os parceiros do Gasoduto Renascença Africana ligando Palma, na Bacia do Rovuma à província de Gauteng na África do Sul, iniciaram conversações esta semana em Maputo em torno de um acordo para a construção do empreendimento.
O Gasoduto Renascença é um projecto da Profin Consulting SA (Moçambique), da ENH (empresa pública, Moçambique), da CPP (China Petroleum Pipeline), SACoil Holdings (Africa do Sul) e SAgas (África do Sul), tendo já sido assinado um memorando de entendimento (MdE) a 17 de Fevereiro deste ano.
Num jantar em Maputo juntando todos os parceiros do projecto, o general Alberto Chipande, accionista de referência da Profin Consulting SA, disse quarta-feira que o desafio do projecto “corresponde à nova fase do desenvolvimento de Moçambique” em que “os moçambicanos devem beneficiar das riquezas do país”. Para ele, esta é a “terceira fase”, depois da luta pela libertação e a consolidação da independência nacional. O “homem do primeiro tiro” disse que foi mal entendido quando defendeu a riqueza dos moçambicanos. “Não lutamos para sermos pobres”, disse.
Chipande é o
presidente da Mesa da Assembleia Geral da Profin, estando a direcção
executiva(CEO) a cargo de Sulemane Cabir e Olívia Machel. A mesa de honra na
confraternização de quarta-feira era ocupada pelos “antigos combatentes”
Marcelino dos Santos e Mariano Matsinhe, a governadora de Cabo Delgado, Celmira
da Silva, o embaixador da China em Moçambique, o presidente da CPP e o
vice-presidente da CPP Engineering.
A China Petroleum Pipeline Bureau (CPP), é uma subsidiária da gigante China National Petroleum Corporation(CNPC) e terá a seu cargo a construção do gasoduto.
A CNPC detém 20% do Bloco 4, na Bacia do Rovuma e é liderado pela empresa italiana ENI. A CPP já tem escritórios estabelecidos em Maputo.
Nos termos da cooperação estabelecida pelo MdE, foram assegurados fundos estimados em USD60 milhões necessários para os estudos de concepção, estudos de viabilidade bancáveis, assim como o “project finance” de USD4.2 mil milhões para a construção e implementação do projecto. Os restantes USD1.8 mil milhões virão da contribuição de investidores chineses, moçambicanos e sul-africanos.
A estrutura accionista do projecto confere uma maioria de 56% aos investidores moçambicanos, 20% à CPP e 24% a investidores sul-africanos. Segundo uma fonte ligada ao projecto, a estrutura acionista moçambicana não está ainda fechada e pretende-se a construção de uma sociedade comercial “abrangente e inclusiva” e com evidentes sinais de diversidade política.
O projecto será financiado sem qualquer recurso a fundos ou garantias do Governo de Moçambique e não é dependente do gás de royalties, nem do gás doméstico disponível por dispositivo legal.
O gasoduto é uma alternativa ao projecto Gasoduto Norte ao Sul (GASNOSU) liderado pelo Gigajoule Group da África do Sul e que conta igualmente com investidores moçambicanos. (SAVANA/mediaFAX)
MEDIAFAX- 22.04.2016
A China Petroleum Pipeline Bureau (CPP), é uma subsidiária da gigante China National Petroleum Corporation(CNPC) e terá a seu cargo a construção do gasoduto.
A CNPC detém 20% do Bloco 4, na Bacia do Rovuma e é liderado pela empresa italiana ENI. A CPP já tem escritórios estabelecidos em Maputo.
Nos termos da cooperação estabelecida pelo MdE, foram assegurados fundos estimados em USD60 milhões necessários para os estudos de concepção, estudos de viabilidade bancáveis, assim como o “project finance” de USD4.2 mil milhões para a construção e implementação do projecto. Os restantes USD1.8 mil milhões virão da contribuição de investidores chineses, moçambicanos e sul-africanos.
A estrutura accionista do projecto confere uma maioria de 56% aos investidores moçambicanos, 20% à CPP e 24% a investidores sul-africanos. Segundo uma fonte ligada ao projecto, a estrutura acionista moçambicana não está ainda fechada e pretende-se a construção de uma sociedade comercial “abrangente e inclusiva” e com evidentes sinais de diversidade política.
O projecto será financiado sem qualquer recurso a fundos ou garantias do Governo de Moçambique e não é dependente do gás de royalties, nem do gás doméstico disponível por dispositivo legal.
O gasoduto é uma alternativa ao projecto Gasoduto Norte ao Sul (GASNOSU) liderado pelo Gigajoule Group da África do Sul e que conta igualmente com investidores moçambicanos. (SAVANA/mediaFAX)
MEDIAFAX- 22.04.2016
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