Filipe Nyusi encontrou-se, na tarde de quarta-feira, na cidade da Beira, com o coordenador da Comissão Política da Renamo, Ossufo Momade, no âmbito das negociações entre os dois beligerantes.
Durante o encontro, foi abordada a questão militar e ficou acordado que a Renamo tem dez dias para apresentar a lista dos seus efectivos, que deverão ser integrados nas FADM e na PRM. “Relativamente ao enquadramento nas FADM e na PRM acordaram que num prazo de 10 dias a liderança da Renamo deve apresentar a lista dos seus oficiais para ocuparem os cargos nos postos previamente acordados.
No mesmo prazo o Governo e a Renamo devem designar o seu pessoal a integrar a Comissão de Assuntos Militares e os Grupos Técnicos Conjuntos”, lê-se no comunicado conjunto distribuído no final da conferência de imprensa.
Um facto importante e que confirma o principal ponto de discórdia é que em nenhuma parte da declaração conjunta se faz menção ao Serviço de Informação e Segurança do Estado. A Frelimo recusa-se a partilhar este órgão, de quem a Renamo se queixa de servir para espiar os membros da oposição e assassiná-los.
Acordou-se sobre a necessidade de criação de estruturas conjuntas de implementação do Documento de Consenso sobre Assuntos Militares, designadamente, a Comissão de Assuntos Militares, o Grupo Técnico Conjunto de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração, o Grupo Técnico Conjunto de Enquadramento nas FADM e PRM e o Grupo Técnico Conjunto de Monitoria e Verificação.
Segundo a declaração conjunta, a reunião entre os dois dirigentes decorreu num ambiente de “muita cordialidade, abertura e franqueza”, tendo as duas partes reafirmado o seu total empenho para alcançar a paz efectiva e definitiva e uma reconciliação genuína entre os moçambicanos.
As partes pediram apoio da comunidade internacional para implementação bem-sucedida dos consensos alcançados sobre os assuntos militares, em particular, e sobre o processo de paz e reconciliação nacional, em geral.
Apesar de o comunicado não fazer referência, o CANALMOZ está informado de que, na próxima sexta-feira, a Comissão Permanente da Assembleia da República vai reunir-se para marcar a Sessão Extraordinária que vai aprovar a nova Lei Eleitoral, que se conforma com o novo texto constitucional.
CANALMOZ – 12.07.2018
Durante o encontro, foi abordada a questão militar e ficou acordado que a Renamo tem dez dias para apresentar a lista dos seus efectivos, que deverão ser integrados nas FADM e na PRM. “Relativamente ao enquadramento nas FADM e na PRM acordaram que num prazo de 10 dias a liderança da Renamo deve apresentar a lista dos seus oficiais para ocuparem os cargos nos postos previamente acordados.
No mesmo prazo o Governo e a Renamo devem designar o seu pessoal a integrar a Comissão de Assuntos Militares e os Grupos Técnicos Conjuntos”, lê-se no comunicado conjunto distribuído no final da conferência de imprensa.
Um facto importante e que confirma o principal ponto de discórdia é que em nenhuma parte da declaração conjunta se faz menção ao Serviço de Informação e Segurança do Estado. A Frelimo recusa-se a partilhar este órgão, de quem a Renamo se queixa de servir para espiar os membros da oposição e assassiná-los.
Acordou-se sobre a necessidade de criação de estruturas conjuntas de implementação do Documento de Consenso sobre Assuntos Militares, designadamente, a Comissão de Assuntos Militares, o Grupo Técnico Conjunto de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração, o Grupo Técnico Conjunto de Enquadramento nas FADM e PRM e o Grupo Técnico Conjunto de Monitoria e Verificação.
Segundo a declaração conjunta, a reunião entre os dois dirigentes decorreu num ambiente de “muita cordialidade, abertura e franqueza”, tendo as duas partes reafirmado o seu total empenho para alcançar a paz efectiva e definitiva e uma reconciliação genuína entre os moçambicanos.
As partes pediram apoio da comunidade internacional para implementação bem-sucedida dos consensos alcançados sobre os assuntos militares, em particular, e sobre o processo de paz e reconciliação nacional, em geral.
Apesar de o comunicado não fazer referência, o CANALMOZ está informado de que, na próxima sexta-feira, a Comissão Permanente da Assembleia da República vai reunir-se para marcar a Sessão Extraordinária que vai aprovar a nova Lei Eleitoral, que se conforma com o novo texto constitucional.
CANALMOZ – 12.07.2018
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