A iniciativa está programada para decorrer defronte da Embaixada de Moçambique em Lisboa e é apontada como “um sinal de empenho e de confiança” na diferença que pode fazer a prometida cooperação entre os investigadores policiais portugueses e moçambicanos
Sob o lema “queremos o Américo de volta!”, a família e amigos do empresário português Américo Sebastião, supostamente raptado em Moçambique há quase dois anos, planeiam realizar uma vigília no próximo domingo, 29 de Julho, data em que cumprem-se dois anos após o desaparecimento do empresário sem deixar rasto.
A iniciativa está programada para decorrer defronte da Embaixada de Moçambique em Lisboa e é apontada como “um sinal de empenho e de confiança” na diferença que pode fazer a prometida cooperação entre os investigadores policiais portugueses e moçambicanos.
A realização da vigília é dada a conhecer pela eurodeputada, Ana Gomes, que, em comunicado, dá conta que “as autoridades de Moçambique há dois anos que prometem à família e às autoridades portuguesas estar a diligenciar para o localizar.
No entanto, a indispensável cooperação policial e judicial entre os dois países nunca se materializou”. “Venha, junte-se à mulher, aos filhos, à mãe e aos familiares e amigos de Américo Sebastião! Para dizer que queremos o Américo de volta!”, apela Ana Gomes em comunicado.
A eurodeputada recorda que cumprem-se dois anos no próximo domingo sobre o dia 29 de Julho de 2016, em que um grupo de homens o levou, “para até hoje não mais lhe permitir, sequer, um qualquer contacto com a sua família”.
Américo Sebastião foi raptado numa estação de abastecimento de combustíveis, em 29 de Julho de 2016, em Nhamapadza, distrito de Maringué, província de Sofala, no centro do Moçambique. Ana Gomes destaca que há semanas o primeiro-ministro António Costa visitou oficialmente Moçambique, obteve, ao mais alto nível, do Presidente Filipe Nyusi “renovadas promessas de empenho e cooperação” na descoberta de Américo Sebastião e seus raptores.
Sob o lema “queremos o Américo de volta!”, a família e amigos do empresário português Américo Sebastião, supostamente raptado em Moçambique há quase dois anos, planeiam realizar uma vigília no próximo domingo, 29 de Julho, data em que cumprem-se dois anos após o desaparecimento do empresário sem deixar rasto.
A iniciativa está programada para decorrer defronte da Embaixada de Moçambique em Lisboa e é apontada como “um sinal de empenho e de confiança” na diferença que pode fazer a prometida cooperação entre os investigadores policiais portugueses e moçambicanos.
A realização da vigília é dada a conhecer pela eurodeputada, Ana Gomes, que, em comunicado, dá conta que “as autoridades de Moçambique há dois anos que prometem à família e às autoridades portuguesas estar a diligenciar para o localizar.
No entanto, a indispensável cooperação policial e judicial entre os dois países nunca se materializou”. “Venha, junte-se à mulher, aos filhos, à mãe e aos familiares e amigos de Américo Sebastião! Para dizer que queremos o Américo de volta!”, apela Ana Gomes em comunicado.
A eurodeputada recorda que cumprem-se dois anos no próximo domingo sobre o dia 29 de Julho de 2016, em que um grupo de homens o levou, “para até hoje não mais lhe permitir, sequer, um qualquer contacto com a sua família”.
Américo Sebastião foi raptado numa estação de abastecimento de combustíveis, em 29 de Julho de 2016, em Nhamapadza, distrito de Maringué, província de Sofala, no centro do Moçambique. Ana Gomes destaca que há semanas o primeiro-ministro António Costa visitou oficialmente Moçambique, obteve, ao mais alto nível, do Presidente Filipe Nyusi “renovadas promessas de empenho e cooperação” na descoberta de Américo Sebastião e seus raptores.
Os portugueses enfatizam o facto de que as autoridades moçambicanas nunca aceitaram as ofertas de apoio policial português para investigar o caso. A eurodeputada Ana Gomes expôs o caso do desaparecimento de Américo Sebastião a Federica Mogherini, Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, que terá manifestado “preocupação”, frisando que “a situação em Moçambique está a ficar complicada do ponto de vista da segurança”.
“Reforçaram-se assim as expectativas e a esperança da família de Américo Sebastião, angustiada com ausência do Américo e pelo passar do tempo sem notícias”, frisa agora Ana Gomes a propósito da vista de Costa a Moçambique no início de Julho, acrescentando que “para enviar um sinal de empenho e de confiança na diferença que pode fazer a prometida cooperação entre os investigadores policiais portugueses e moçambicanos para trazer de volta este português das mãos dos seus captores”, a família e amigos de Américo Sebastião organiza, no próximo domingo, frente à Embaixada de Moçambique em Lisboa, uma vigília.
MP reabre processo do desaparecimento
O processo de investigação ao desaparecimento do empresário Américo Sebastião, raptado em Moçambique há quase dois anos, foi reaberto pela Procuradoria da República da Comarca de Lisboa, para que seja realizado um exame pericial ao computador do desaparecido.
A mulher de Américo Sebastião que apresentou queixa contra três indivíduos desconhecidos, contestou o arquivamento pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, e pediu exame ao aparelho, para que se possa realizar a “identificação dos autores” do crime.
Salomé Sebastião fundamentou a reclamação e o pedido de nova diligência “por suspeitar do envolvimento de parceiros de negócio” de Américo Sebastião. Segundo a mulher do empresário, o computador “poderá conter documentos ou imagens identificativos de pessoas com ligações a Portugal, que mantiveram negócios com a vítima e que poderão estar envolvidos no desaparecimento da mesma”.
Em despacho recente, revelado pela agência Lusa, a procuradora-adjunta da Procuradoria da República da Comarca de Lisboa autorizou “a pesquisa informática ao computador pessoal da vítima Américo Sebastião, agora na posse da sua mulher Salomé Sebastião, bem como à eventual apreensão de dados informáticos que se encontrem guardados no referido equipamento”. Pretende-se o “apuramento da verdade material dos factos” ocorridos na localidade de Nhamapaza, na província moçambicana de Sofala, “contra o cidadão português” e o “esclarecimento das circunstâncias em que os mesmos ocorreram”.
O processo tinha sido arquivado pelo DIAP de Lisboa em 29 de Novembro de 2017, “por não se considerarem preenchidos osrequisitos de competência internacional”.
Segundo a família, os raptores usaram os cartões de débito e crédito para levantarem o equivalente a cerca de 4.000 euros, não conseguindo mais porque as contas foram bloqueadas logo que foi contactado o desaparecimento.
Em Abril, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, recebeu garantias de Moçambique de cooperação política para resolver o caso de Américo Sebastião. “Este compromisso político de boa cooperação é essencial”, referiu, após um encontro com a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Manuela Lucas.
O assunto foi igualmente abordado num encontro entre José Luís Carneiro e a vice-ministra do Interior, Helena Kida, que prometeu também cooperação.
Salomé Sebastião abordou já o desaparecimento do marido, de 49 anos, com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o primeiro-ministro, António Costa.
CM -26.07.2018
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