17/05/2018
Canal de Opinião por Roberto Tibana
Sobre o que se passa com o recenseamento eleitoral em Nampula, o silêncio das autoridades a todos os níveis e esferas é evidência de que se trata de algo que está a ser deliberadamente orquestrado com o fim de frustrar a participação dos nampulenses nas próximas eleições e disso tirar vantagem.
As pessoas vão múltiplas vezes e de cada vez ficam horas nas bichas e não são atendidas. As pessoas são cobradas dinheiro à porta dos centros para serem atendidas. Pessoas há que chegam e são imediatamente atendidas sem razão evidente ou plausível, quando outras ficam horas nas bichas sem atendimento. Agentes das brigadas de recenseamento e polícias protagonizam estes desmandos.
Tudo isto conforme já foi denunciado pelas vítimas, com rostos e vozes na televisão (para não mencionar inúmeras denúncias nas redes sociais). Eu vi tudo estando aqui em Maputo, já vai mais de uma semana e a situação continua. As pessoas não estavam a murmurar nas suas casas, estavam a falar nos recintos dos centros de registo, prova de que estavam a denunciar factos reais e sem receio.
Mas não estão a ser assistidas. Aonde está o Estado de direito? Não se justifica que actos que configuram crimes sejam reportados na rádio e na televisão (para além desta e outras plataformas sociais) e nem sequer a Procuradoria-Geral da República, nem a Polícia da República de Moçambique ponham cobro à situação.
No mínimo já devia haver detidos e processos remetidos a tribunal e até julgados sumariamente. As vítimas e testemunhas dos desmandos denunciaram com vozes e rostos gravados. O que faz as autoridades (provinciais e do Governo Central) não agirem?
ENGANAM-SE OS QUE PENSAM QUE COM FRAUDES PODEM INDEFINIDAMENTE ACORRENTAR TODO UM POVO! (Roberto Tibana)
CANALMOZ – 17.05.2018
Sobre o que se passa com o recenseamento eleitoral em Nampula, o silêncio das autoridades a todos os níveis e esferas é evidência de que se trata de algo que está a ser deliberadamente orquestrado com o fim de frustrar a participação dos nampulenses nas próximas eleições e disso tirar vantagem.
As pessoas vão múltiplas vezes e de cada vez ficam horas nas bichas e não são atendidas. As pessoas são cobradas dinheiro à porta dos centros para serem atendidas. Pessoas há que chegam e são imediatamente atendidas sem razão evidente ou plausível, quando outras ficam horas nas bichas sem atendimento. Agentes das brigadas de recenseamento e polícias protagonizam estes desmandos.
Tudo isto conforme já foi denunciado pelas vítimas, com rostos e vozes na televisão (para não mencionar inúmeras denúncias nas redes sociais). Eu vi tudo estando aqui em Maputo, já vai mais de uma semana e a situação continua. As pessoas não estavam a murmurar nas suas casas, estavam a falar nos recintos dos centros de registo, prova de que estavam a denunciar factos reais e sem receio.
Mas não estão a ser assistidas. Aonde está o Estado de direito? Não se justifica que actos que configuram crimes sejam reportados na rádio e na televisão (para além desta e outras plataformas sociais) e nem sequer a Procuradoria-Geral da República, nem a Polícia da República de Moçambique ponham cobro à situação.
No mínimo já devia haver detidos e processos remetidos a tribunal e até julgados sumariamente. As vítimas e testemunhas dos desmandos denunciaram com vozes e rostos gravados. O que faz as autoridades (provinciais e do Governo Central) não agirem?
ENGANAM-SE OS QUE PENSAM QUE COM FRAUDES PODEM INDEFINIDAMENTE ACORRENTAR TODO UM POVO! (Roberto Tibana)
CANALMOZ – 17.05.2018
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