"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sábado, 25 de março de 2017

ONGs querem que FMI exija mais transparência a Moçambique


Um grupo de organizações não governamentais (ONG) defendeu um conjunto de medidas que devem ser tomadas antes de o FMI retomar os empréstimos a Moçambique, argumentando que o país não pode ficar refém de uma dívida insustentável.

Christine Lagarde, diretora-geral do FMI
Maputo - Um grupo de organizações não governamentais (ONG) defendeu, sexta-feira (24), um conjunto de medidas que devem ser tomadas antes de o FMI retomar os empréstimos a Moçambique, argumentando que o país não pode ficar refém de uma dívida insustentável.
"A única saída sustentável para a crise económica de Moçambique é aplicar uma muito maior transparência e responsabilidade nos empréstimos, garantir que qualquer ajustamento recai sobre aqueles que têm capacidade para pagar, e que Moçambique não fica apanhado numa dívida insustentável", lê-se num documento enviado à diretora-executiva do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, informa a agência Lusa.
A missiva, impulsionada pela ONG britânica 'Campanha para o Jubileu da Dívida', mas assinado por dezenas de organizações moçambicanas e internacionais, defende um "conjunto de medidas que devem ser todas implementadas antes de o FMI retomar os empréstimos ao Governo de Moçambique", e que incluem, entre outras, a realização de uma auditoria e de uma análise de viabilidade económica das empresas públicas Proindicus, Ematum e MAM.

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