O Fundo Monetário Internacional insiste na realização de uma auditoria independente às chamadas dívidas escondidas, e o governo de Moçambique diz que a investigação já está em curso e espera que traga resultados tranquilizadores.
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O FMI condiciona a realização de negociações sobre um novo programa de ajustamento com Moçambique à realização de auditoria independente, para entender os gastos descobertos há vários meses.
O porta-voz do FMI, Gerry Rice, disse que "continuamos a defender essa auditoria e, nesse contexto, continuaremos a discutir a possibilidade de um novo programa apoiado pelo Fundo Monetário Internacional".
O Governo de Moçambique, na voz do Ministro das Finanças, Adriano Maleiane, reiterou que a auditoria independente é fundamental, sublinhando esperar que dessa investigação saia um bom resultado "que nos vai ajudar a tranquilizar a todos nós e darmos os passos a seguir".
O governante reconheceu que sem uma investigação independente, o relacionamento de Moçambique com o mundo económico fica condicionado.
VOA – 10.03.2017
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