quinta-feira, 23 de março de 2017
O diretor do departamento de comunicação do Fundo Monetário Internacional (FMI) garantiu hoje que a auditoria aos empréstimos das empresas públicas de Moçambique, prevista para o final deste mês e feita pela Kroll, "vai ser divulgada".
"A auditoria vai ser publicada, não tenho o 'timing' mas sim, vai ser publicada", disse o responsável, durante uma conferência de imprensa que decorreu hoje em Washington.
Essa auditoria, concluiu, "é uma coisa que o FMI tem defendido significativamente", concluiu Gerry Rice.
Durante a conferência de imprensa, muito centrada na Grécia, o porta-voz do FMI enunciou uma pergunta colocada pela Lusa sobre o andamento das negociações entre o FMI e Moçambique, por um lado, e sobre as reuniões com os detentores de títulos de dívida pública, mas não deu uma resposta clara.
Questionado sobre o que deve Moçambique fazer primeiro - negociar um pacote financeiro com o FMI ou reestruturar a dívida com os credores - Gerry Rice respondeu que "não há uma sequência" e acrescentou apenas que "as discussões estão em curso".
A auditoria incide sobre empréstimos realizados em 2013 e 2014, no valor de 1,4 mil milhões de dólares, a que se juntam mais os 727,5 milhões de dólares da emissão de títulos de dívida soberana que resultaram da reconversão das obrigações corporativas emitidas pela Empresa Moçambicana de Atum (Ematum).
Em fevereiro, a Procuradoria-Geral da República de Moçambique anunciou o prolongamento do prazo da auditoria - inicialmente de 90 dias -, por mais um mês, a pedido da Kroll, estando assim previsto que o trabalho seja concluído até ao final da próxima semana.
A auditoria internacional independente às dívidas escondidas era uma exigência do FMI para reatar o apoio a Moçambique, após a suspensão dos seus financiamentos com a revelação do escândalo, em abril de 2016, e que levou também os 14 doadores do Orçamento do Estado a interromperem os seus pagamentos.
Lusa – 23.03.2017
"A auditoria vai ser publicada, não tenho o 'timing' mas sim, vai ser publicada", disse o responsável, durante uma conferência de imprensa que decorreu hoje em Washington.
Essa auditoria, concluiu, "é uma coisa que o FMI tem defendido significativamente", concluiu Gerry Rice.
Durante a conferência de imprensa, muito centrada na Grécia, o porta-voz do FMI enunciou uma pergunta colocada pela Lusa sobre o andamento das negociações entre o FMI e Moçambique, por um lado, e sobre as reuniões com os detentores de títulos de dívida pública, mas não deu uma resposta clara.
Questionado sobre o que deve Moçambique fazer primeiro - negociar um pacote financeiro com o FMI ou reestruturar a dívida com os credores - Gerry Rice respondeu que "não há uma sequência" e acrescentou apenas que "as discussões estão em curso".
A auditoria incide sobre empréstimos realizados em 2013 e 2014, no valor de 1,4 mil milhões de dólares, a que se juntam mais os 727,5 milhões de dólares da emissão de títulos de dívida soberana que resultaram da reconversão das obrigações corporativas emitidas pela Empresa Moçambicana de Atum (Ematum).
Em fevereiro, a Procuradoria-Geral da República de Moçambique anunciou o prolongamento do prazo da auditoria - inicialmente de 90 dias -, por mais um mês, a pedido da Kroll, estando assim previsto que o trabalho seja concluído até ao final da próxima semana.
A auditoria internacional independente às dívidas escondidas era uma exigência do FMI para reatar o apoio a Moçambique, após a suspensão dos seus financiamentos com a revelação do escândalo, em abril de 2016, e que levou também os 14 doadores do Orçamento do Estado a interromperem os seus pagamentos.
Lusa – 23.03.2017
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