Invocando a força de lei
O presidente do Conselho Municipal da Beira, Daviz Simango, voltou a insistir, e desta vez perante Filipe Nyusi, que o património da empresa “Transportes Públicos da Beira”, pela lei de descentralização, é do município da Beira e não pode ser partilhado com qualquer outro município.
Recentemente, o Conselho de Ministros aprovou a extinção da empresa “Transportes Públicos da Beira” e a partilha do seu património entre os municípios da Beira e Dondo. A Beira está nas mãos do MDM e o Dondo está nas mãos da Frelimo, pelo que o assunto está a ser tratado com carácter político.
Durante a visita de Filipe Nyusi à cidade da Beira, Daviz Simango, que já se havia recusado a partilhar o património da empresa “Transportes Públicos da Beira” com o Dondo, voltou a abordar o assunto com Filipe Nyusi e apresentou um plano de recuperação e gestão da empresa, mas apenas pelo Conselho Municipal da Beira.
Daviz Simango considera que os municípios devem ter os seus próprios meios e disse que Conselho Municipal da Beira tem o projecto de abrir uma empresa social do Conselho Municipal que seja sustentável, com a aquisição de cinquenta autocarros. Para já, o processo da entrega do património da empresa “Transportes Públicos da Beira” ainda não aconteceu na sua totalidade.
“Esta empresa tem que ter pelo menos cinquenta autocarros e explorar rotas para fora da cidade, porque a circulação no interior vai produzir a receita necessária para minorar os custos de manutenção”, disse Daviz Simango.
No encontro que teve com Nyusi, Daviz Simango não debateu apenas a questão da empresa “Transportes Públicos da Beira”. Debateram também a paz e a economia.
“Ficámos a saber, neste encontro, que estas equipas criadas para a tratar do ‘dossier’ da paz estão agora a trabalhar nos termos de referência, num esforço colectivo para que a paz seja efectiva”, afirmou Daviz Simango.
Na qualidade do presidente do MDM, terceiro maior partido da oposição moçambicana, Daviz Simango afirmou que insistiu junto do Presidente da República sobre a necessidade de se envolver mais intervenientes no processo das negociações de paz, não só o seu partido, mas também de outras “forças vivas” da sociedade, para que tenham uma oportunidade para se pronunciarem, tendo em conta que este processo vai terminar na Assembleia da República.
“Há uma janela aberta para que isso aconteça”, declarou Daviz Simango. (José Jeco na Beira)
CANALMOZ – 13.03.2017
No encontro que teve com Nyusi, Daviz Simango não debateu apenas a questão da empresa “Transportes Públicos da Beira”. Debateram também a paz e a economia.
“Ficámos a saber, neste encontro, que estas equipas criadas para a tratar do ‘dossier’ da paz estão agora a trabalhar nos termos de referência, num esforço colectivo para que a paz seja efectiva”, afirmou Daviz Simango.
Na qualidade do presidente do MDM, terceiro maior partido da oposição moçambicana, Daviz Simango afirmou que insistiu junto do Presidente da República sobre a necessidade de se envolver mais intervenientes no processo das negociações de paz, não só o seu partido, mas também de outras “forças vivas” da sociedade, para que tenham uma oportunidade para se pronunciarem, tendo em conta que este processo vai terminar na Assembleia da República.
“Há uma janela aberta para que isso aconteça”, declarou Daviz Simango. (José Jeco na Beira)
CANALMOZ – 13.03.2017
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