Os constantes raptos, tanto nas cidades quanto nas zonas rurais, seguidos de assassinatos de dirigentes locais da oposição, com destaque para os da Renamo, vem confirmar, com toda a nitidez, a velha vontade dos dirigentes do partido Frelimo, de modo particular militarista, do seu presidente, Filipe Jacinto Nyusi, de querer, insistentemente, dizimar a oposição pela via das armas.
Para o efeito, Nyusi deslocou-se, propositadamente, à Angola a fim de aprender a tal macabra lição de como o MPLA, do velho ditador José Eduardo dos Santos, conseguiu eliminar, fisicamente, o líder da UNITA, Jonas Malheiro Savimbi.
Nyusi, por muito simpático que possa parecer, ainda não abandonar esta macabra tese de acabar com a Renamo pela via do fuzil, desta vez, a começar pelos colaboradores mais próximos do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, a quem contra ele já montaram duas perigosas emboscadas, na província de Manica, em Setembro de 2015, e o cerca à sua residência, na Cidade da Beira, o que poderia, certamente, resultar em banho de sangue sem precedentes na história de Moçambique, se não fosse a sabedoria e o engenho de Dhlakama que impediu que a sua guarda pessoal respondesse à provocação das forças sitiantes da Frelimo.
Em Moçambique, de forma criadora, Nyusi conduz a luta contra a oposição em duas frentes – por um lado, à luz do dia e militarmente, persegue, cerca o líder da Renamo, e por outro, vai caçando, os dirigentes locais da oposição, eliminando-os como se fossem passarinhos, ao sabor dos esquadrões da morte, homens propositadamente preparados para matar a todos que tentam cruzar o caminho da “linha correcta” do partido Frelimo e dos novos ricos que transformaram o partido em agência provedora de oportunidades de negócios fáceis de deixar alguém podre de dinheiro ilícito.
Da longa lista de pessoas a eliminar constam dirigentes da Renamo, jornalistas, professores, académicos, comentadores e outros “ingratos”, como foi considerado pelo então porta-voz da Frelimo o professor e constitucionalista Gilles Cistac. Em Gaza, tudo quanto seja oposição é para abater, que o diga o MDM que viu o seu delegado provincial e o presidente da Liga da Juventude raptados a mando do primeiro secretário do distrito de Mabalane e salvaram graças à pronta denúncia da proprietária da barraca de onde haviam sido raptados.
s assassinato de Jeremias Pondeca, membro do Conselho de Estado e negociador da paz que decorre em Maputo, sob a mediação da comunidade internacional, é um sinal de que os dirigentes da Frelimo enlouqueceram não querem a paz. A morte de Pondeca vem a somar aos assassinatos de Manuel Lole, outro membro do Conselho de Estado, raptado em Junho deste ano, em Manica e cuja sorte se desconhece até ao presentemente momento, do bárbaro assassinato, na cidade da Beira, de José Manuel, membro do Conselho de Defesa e Segurança e do delegado distrito, Armando Mkeche, de Moatize, transmitem a mensagem de que a paz vai resultar depois do triunfo das armas, em primeiro lugar.
Ninguém está seguro fora da Frelimo. Na província de Manica, membros das assembleias municipais e provincial passaram a viver na clandestinidade porque vários colegas seus foram raptados e, mais tarde, encontrados mortos e atirados em valas comuns. Alguns atravessaram a fronteira e passaram a viver no Ziimbabwe com medo de serem mortos por esquadrões da morte da Frelimo.
Assim, fica claro que quem não quer a paz é o partido Frelimo e as conversações que, presentemente, decorrem, na Cidade de Maputo, servem, apenas, para entreter os mais distraídos. Os dirigentes da Frelimo ainda não entenderam que o diálogo seja o único caminho capaz de trazer a paz de volta.
O funcionamento eficaz das instituições da justiça e repor a verdade eleitoral chamuscada por ganciosos e para capturar os gatunos que afundaram a economia nacional e o trabalho árduo dos moçambicanos nos levarão a emergir do fundo do poço para onde o país foi jogado por indivíduos que se fazem de espertos.
Edwin Honnou
In https://www.facebook.com/edwin.hounnou
Da longa lista de pessoas a eliminar constam dirigentes da Renamo, jornalistas, professores, académicos, comentadores e outros “ingratos”, como foi considerado pelo então porta-voz da Frelimo o professor e constitucionalista Gilles Cistac. Em Gaza, tudo quanto seja oposição é para abater, que o diga o MDM que viu o seu delegado provincial e o presidente da Liga da Juventude raptados a mando do primeiro secretário do distrito de Mabalane e salvaram graças à pronta denúncia da proprietária da barraca de onde haviam sido raptados.
s assassinato de Jeremias Pondeca, membro do Conselho de Estado e negociador da paz que decorre em Maputo, sob a mediação da comunidade internacional, é um sinal de que os dirigentes da Frelimo enlouqueceram não querem a paz. A morte de Pondeca vem a somar aos assassinatos de Manuel Lole, outro membro do Conselho de Estado, raptado em Junho deste ano, em Manica e cuja sorte se desconhece até ao presentemente momento, do bárbaro assassinato, na cidade da Beira, de José Manuel, membro do Conselho de Defesa e Segurança e do delegado distrito, Armando Mkeche, de Moatize, transmitem a mensagem de que a paz vai resultar depois do triunfo das armas, em primeiro lugar.
Ninguém está seguro fora da Frelimo. Na província de Manica, membros das assembleias municipais e provincial passaram a viver na clandestinidade porque vários colegas seus foram raptados e, mais tarde, encontrados mortos e atirados em valas comuns. Alguns atravessaram a fronteira e passaram a viver no Ziimbabwe com medo de serem mortos por esquadrões da morte da Frelimo.
Assim, fica claro que quem não quer a paz é o partido Frelimo e as conversações que, presentemente, decorrem, na Cidade de Maputo, servem, apenas, para entreter os mais distraídos. Os dirigentes da Frelimo ainda não entenderam que o diálogo seja o único caminho capaz de trazer a paz de volta.
O funcionamento eficaz das instituições da justiça e repor a verdade eleitoral chamuscada por ganciosos e para capturar os gatunos que afundaram a economia nacional e o trabalho árduo dos moçambicanos nos levarão a emergir do fundo do poço para onde o país foi jogado por indivíduos que se fazem de espertos.
Edwin Honnou
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