O VICE-MINISTRO da Defesa Nacional, Patrício José, denunciou ontem a existência, a partir do exterior, de acções de manipulação das mentes de cidadãos incautos, visando denegrir e fazer desacreditar o Governo e as suas realizações.
Falando em Maputo no seminário de harmonização dos métodos de planificação e execução do trabalho de educação cívico-patriótica no sector da Defesa, Patrício José afirmou que hoje a maioria dos fenómenos que afectam a segurança interna de Moçambique é de cariz transnacional, que se caracterizam por um elevado grau de difusão e mobilidade de contra-informação, onde certas potências prosseguem os seus interesses políticos e económicos, manipulando mentes de cidadãos desprevenidos.
Segundo o governante, esta situação leva à ocorrência de manifestações de grupos de pressão que têm levado a cabo acções orientadas no sentido de denegrir e fazer desacreditar o Governo. Para se alcançar esse objectivo, afirmou, são financiados alguns órgãos de comunicação social a partir do exterior para difundir falsas mensagens que desconcentram os cidadãos.
“Esta situação, cujos mentores não apresentam rostos, visa manipular a vontade política do cidadão nacional, de forma a induzi-lo a sublevar-se contra o seu governo, tornando assim a situação político-económica difícil e difusa”, indicou.
Patrício José afirmou que o Governo tem plena consciência de que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), a reserva moral da sociedade, nunca e jamais se abdicarão do cumprimento cabal das suas missões, sendo por isso que a educação moral e patriótica deve constituir prioridade no quadro da preparação geral das tropas.
Neste quadro, especial atenção deve merecer a formação e capacitação dos educadores cívico-patrióticos, sobretudo em unidades militares, por serem núcleos do trabalho educativo-patriótico, defendeu o vice-ministro.
Disse que um educador cívico-patriótico das FADM deve ser militar com iniciativa, dedicado ao trabalho, conselheiro, bom comunicador, promotor de valores nobres, solidário, fiel, honesto, corajoso, patriota e ter espírito de missão. Na nobre e dura tarefa de educador cívico-patriótico, segundo Patrício José, o mais difícil é servir de exemplo, pensar, agir e viver cumprindo os ditames da Constituição, das leis e regulamentos, por se exigir que este seja exemplar para que os jovens possam ser o reflexo da sua imagem.
Destacou que num mundo onde o conhecimento especializado se tornou o principal bem e a principal riqueza para um país, a actividade de educador torna-se uma das acções centrais de qualquer Estado, em particular para o sector da Defesa, o último garante do poder coercivo de uma nação soberana.
O vice-ministro da Defesa Nacional indicou que só com um trabalho de educação cívico-patriótico ininterrupto, implantado em todos os órgãos, comandos e unidades militares se pode alcançar os mais altos valores patrióticos, éticos, deontológicos e brio profissional que se constituem farol da instituição.
A educação cívico-patriótica nas Forças Armadas é uma potente arma de persuasão contra modelos adversos que tentam perturbar a coesão no seio do efectivo e o aprimoramento do espírito de corpo.
Diversos temas estão a ser apresentados e debatidos no seminário, que hoje termina. Ontem, os participantes ao encontro debruçaram-se, entre outros temas, sobre o trabalho de educação cívico-patriótica no período compreendido entre 1964 e 1992, bem como as actividades que estão a ser realizadas na actualidade; O impacto de uso das tecnologias de informação e comunicação nas FADM e sua relação com os “Media” e ainda sobre a importância da imprensa na promoção da imagem das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.
EY: Que crédito este senhor espera que as podem dar ao governo do dia. Na verdade o governo da frelimo que o senhor defende não merece nenhuma confiança senão um descrédito total por ser um governo de uma governação danosa e mafiosa.
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