"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Crise de transportes afecta Maputo e Matola

 
Devido ao aumento do preço do combustível
Paragens cheias. Poucos chapas a transportar passageiros e agentes da polícia espalhados por vários pontos foi o cenário vivido hoje, nos municípios de Maputo e Matola. A situação era mais notável nos bairros periféricos, com destaque para Magoanine, Maxaquene e Costa do Sol, na cidade de Maputo, bem como Patrice Lumumba e T3 na Matola.
Utentes entrevistados mostraram-se agastados com a situação e dizem que os transportadores não aceitam levar passageiros devido ao custo de combustível.
“A situação está caótica, estou há uma hora à espera. Os chapas aparecem, mas não estão a carregar”, disse Mira Laice, utente da paragem de Magoanine. “Estou há duas horas aqui, só apareceu um coaster a carregar. Estou atrasada ao trabalho e agora só posso desistir de ir trabalhar”, desabafou Zuleica Inácio, outra utente.
Um automobilista confirmou que vários transportadores optaram por parquear viaturas devido à subida do custo de combustível.
“O que está acontecer é que os transportadores preferem parquear os carros porque o combustível está elevado. E já não é rentável trabalhar assim e ter que dividir o valor com o patronado. Eu estou a circular porque trabalho por conta própria”, contou Arménio Banze, transportador no bairro Patrice Lumumba.
Para garantir segurança e evitar manifestações, várias brigadas da Polícia de Proteção Civil e de Choque, agentes da Polícia Municipal juntamente com a força canina foram colocados em várias paragens.
O Governo e as associações de transportadores estão em conversações sobre o reajuste do aumento da tarifa de transporte semi-coletivo de passageiros.

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