Filipe Nyusi pede à Renamo para parar os ataques.
O bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique Tomás Timbane, considerou nesta terça-feira, 1, que o país vive um clima de guerra que já ninguém disfarça e está a falhar no compromisso com o Estado de direito.
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No mesmo acto, o Presidente da República, Filipe Nyusi, apelou a Renamo a parar com os ataques na Estrada Nacional Número 1.
Estes pronunciamentos foram feitos no primeiro dia do mês em que o maior partido da oposição diz assumir a governação de seis províncias.
"Parafraseando um historiador moçambicano e que cito, a guerra que hoje surge não tem ou as movimentações militares que hoje surgem não têm enquadramento moral e nem político. A guerra mata a lei, mata as pessoas e fragiliza as instituições, fim de citação. E a Ordem dos Advogados, que tem como principal atribuição a defesa do estado de direito e dos direitos e liberdades fundamentais não pode deixar de apontar o diálogo e a inclusão de todas as forças vivas da sociedade na procura de um moçambique melhor. Os nossos corações só podem estar feridos com o clima de guerra que já ninguém disfarça. Quando um partido político se arma e combate o Estado é sinal de que estamos a falhar no que é essencial. Estamos a falhar no compromisso com o Estado de Direito", disse Tomás Timbana.
Por
seu lado, o Presidente da República, Filipe Nyusi, também mencionou o actual
clima que atenta a paz no país e apelou a Renamo a pôr fim aos
ataques.
"Infelizmente, assistimos igualmente nos últimos dias o reiniciar da violência protagonizada por homens armados confirmados da Renamo que declaradamente anunciaram os ataques que hoje decorrem em todo país. Pese tal situação, a nossa determinação para a manutenção da paz permanece inabalável", reiterou Filipe Nyusi.
VOA – 01.03.2016
"Infelizmente, assistimos igualmente nos últimos dias o reiniciar da violência protagonizada por homens armados confirmados da Renamo que declaradamente anunciaram os ataques que hoje decorrem em todo país. Pese tal situação, a nossa determinação para a manutenção da paz permanece inabalável", reiterou Filipe Nyusi.
VOA – 01.03.2016
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