Presidente da Renamo recomenda mediador italiano a integrar um dos grupos de mediadores propostos pelo seu partido.
O presidente da Renamo Afonso Dhlakama manteve ontem e hoje, 18, uma longa conversa telefónica com Mário Raffaeli, coordenador dos mediadores do Acordo Geral de Paz de 1992, da Comunidade de Santo Egídio, que se encontra em Moçambique a tentar encontrar caminhos para um diálogo entre o Governo e a Renamo.
Fontes da VOA indicam que Dhlakama aceitou falar com Raffael, que se encontra em Maputo, "apenas por cortesia", em virtude de não se encontrar enquadrado nos mediadores exigidos pela Renamo.
"De modo a evitar ruidos com negociadores", a mesmas fontes disseram que o líder da Renamo terá recomendado Mário Raffaeli a integrar uma dos moderadores propostos por ele, como a União Europeia ou a Igreja Católica.
Raffaeli encontrou-se na quarta-feira, 16, com o Presidente da República, mas nem ele nem Filipe Nyusi fizeram qualquer declarações.
Manuel Mazuze, conselheiro de Nyusi para os assuntos diplomáticos, limitou-se a dizer a jornalistas que Mário Raffaeli "é um grande amigo de Moçambique, ele esteve empenhado no processo que conduziu à assinatura do Acordo Geral de Paz e sendo assim ele veio nesta missão para falar com as partes com o objectivo de encontrar formas de os moçambicanos poderem falar e resolver a questão da paz".
Afonso Dhlakama fala com antigo mediador italiano
Teor das conversas de Mário Raffaeli com o Presidente da República e o líder da Renamo não foi revelado.
O coordenador dos mediadores do Acordo Geral de Paz de 1992 em Moçambique falou nesta quinta-feira, 18, à noite por telefone com o presidente da Renamo.
Mário Raffaeli, que se encontra em Maputo, abordou com Afonso Dhlakama o impasse nas negociações entre o Governo e a Renamo, na tentativa de ultrapassar os entraves que impedem um encontro entre os dois principais líderes moçambicanos.
Raffaeli encontrou-se na quarta-feira, 16, com o Presidente da República, mas nem ele nem Filipe Nyusi fizeram qualquer declarações.
Manuel Mazuze, conselheiro de Nyusi para os assuntos diplomáticos, limitou-se a dizer a jornalistas que Mário Raffaeli "é um grande amigo de Moçambique, ele esteve empenhado no processo que conduziu à assinatura do Acordo Geral de Paz e sendo assim ele veio nesta missão para falar com as partes com o objectivo de encontrar formas de os moçambicanos poderem falar e resolver a questão da paz".
O teor da conversa entre Mário Raffaeli e Afonso Dhlakama também ainda é desconhecido.
VOA – 18.03.2016
Mister Cambuma na minha openião jáé tarde demais. Apenas é para retardar o processo já traçado pela renamo
ResponderEliminarMister Cambuma na minha openião jáé tarde demais. Apenas é para retardar o processo já traçado pela renamo
ResponderEliminarE os miudos ainda abondanam escola para tropa proucurando morte,
ResponderEliminarE os miudos ainda abondanam escola para tropa proucurando morte,
ResponderEliminar