O
relato do passageiro de uma transportadora proveniente da Zambézia, com destino
a cidade de Maputo, esta semana, aponta para momentos de “terror” no troço entre
Muxúnguè e Rio Save, com as viaturas em andamento, mas forçadas a interromper a
marcha.
“Não acredito que tenha desembarcado em Maputo sem ter sofrido nenhuma lesão corporal, mas as imagens que ficam gravadas na cabeça são suficientes para continuar assustado com a situação”, assim se pronuncia Moniz, único nome com o qual se identifica.
Na coluna, com mais “mais ou menos” cem viaturas, partindo de Muxúnguè com destino a Rio Save, escoltada por elementos das Forças de Defesa e Segurança, à frente na boleia de viatura policial e na cauda, uma segunda, sem nenhuma no meio, entre a fila de veículos.
A dado momento, segundo os interlocutores, entre a fila de viaturas escoltadas, homens armados ‘cortam’ a coluna, mandando parar inúmeras viaturas, as mais próximas sujeitas a um verdadeiro saque. “Aquilo é um saque”, sublinha Moniz, único nome pelo qual se identifica.
Afirma serem homens muito bem armados, de uniforme verde, que se limitam a exigir telemóveis, dinheiro e outros bens pessoais, antes de abandonar a viatura “fiscalizada” e passarem para uma outra para o mesmo exercício de saque.
“Não acredito que tenha desembarcado em Maputo sem ter sofrido nenhuma lesão corporal, mas as imagens que ficam gravadas na cabeça são suficientes para continuar assustado com a situação”, assim se pronuncia Moniz, único nome com o qual se identifica.
Na coluna, com mais “mais ou menos” cem viaturas, partindo de Muxúnguè com destino a Rio Save, escoltada por elementos das Forças de Defesa e Segurança, à frente na boleia de viatura policial e na cauda, uma segunda, sem nenhuma no meio, entre a fila de veículos.
A dado momento, segundo os interlocutores, entre a fila de viaturas escoltadas, homens armados ‘cortam’ a coluna, mandando parar inúmeras viaturas, as mais próximas sujeitas a um verdadeiro saque. “Aquilo é um saque”, sublinha Moniz, único nome pelo qual se identifica.
Afirma serem homens muito bem armados, de uniforme verde, que se limitam a exigir telemóveis, dinheiro e outros bens pessoais, antes de abandonar a viatura “fiscalizada” e passarem para uma outra para o mesmo exercício de saque.
Nesse momento, uma parte da coluna continua a avançar em direcção ao Rio Save, enquanto a longa cauda está a ser sujeita ao saque. Nem com isso, lamentam os nossos interlocutores, a última viatura policial que se encontra no final da fila, porque também parada, nem com isso, dizíamos, os agentes das Forças de Defesa e Segurança da viatura mais recuada estranham o facto de a coluna ter interrompido o movimento.
Após saque em várias viaturas de passageiros e particulares, os assaltantes, armados, abandonam a coluna e se metem pela mata dentro, sem terem violentado ninguém. É nessa altura que a fila de viaturas reinicia o movimento até Rio Save.
A dúvida que permanece na cabeça das pessoas assaltadas é de se saber a proveniência dos assaltantes, se do governo ou da Renamo.
Entretanto, o governo acaba de anunciar estar a investigar as acusações de alegadas violações dos direitos humanos das Forças de Defesa e Segurança contra populações de Tete e refugiadas no Malawi, devido a confrontos com a Renamo.
O governo reitera “o seu compromisso em continuar a trabalhar com todos os segmentos da sociedade para compreender em que consistem tais violações dos direitos humanos e tomar medidas apropriadas à luz da lei, segundo nota do Conselho de Ministros, reunido esta terça-feira.
Colaboram na anunciada investigação, com os órgãos da Administração da Justiça, que reforça as medidas visando a consolidação do Estado de direito, para garantir o respeito contínuo pelos direitos e liberdades fundamentais no país.
No processo, instituições especializadas nacionais e internacionais na assistência humanitária aos fugiram para o Malawi, bem como visa assegurar o regresso e assentamento no país dessas pessoas.
EXPRESSO – 10.03.2016
NOTA: Comportamento estranho este das FADM que escoltam a coluna. Por quanto tempo estará a coluna parada, sem haver qualquer reacção da escolta? 2 viaturas militares ou nenhuma é a mesma coisa que nenhuma.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
EY: Não passa muito tempo, postamos um artigo que dava conta de que os homens da FADM/FIR no save e Muxúnguè haviam recebido uniforme verde da Renamo para usarem na acção criminal/terrorista e assim fazer acreditar a população que são homens da Renamo que cometem essas atrocidades. Demorou um pouco, mas apesar de ter havido resistência na parte da FADM/FIR em pôr esse fardamento, já entraram em acção. Para dizer que não há espaço de especulação nem dúvidas de que esses homens verdes descritos no artigo acima, são militares usados pela Frelimo. Porque os militares/fir da atras não comunicaram com os da frente para saber o que estava acontecer e porque os tais homens de verde não revistaram todos carros. Os homens da Renamo atacam carros com militares.... Digam-nos a verdade!
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