Afinal, quem não quer a paz?
Foi assassinado no passado sábado, na zona da Marginal, próximo do “Game”, Jeremias Pondeca, membro do Conselho de Estado, dirigente da Renamo e membro da Comissão Mista de diálogo para a paz em Moçambique.
A informação só veio a público ontem, domingo, mas o corpo foi encontrado ainda ontem de manhã, na praia. A Polícia, que removeu o corpo, não comunicou antes porque alegadamente era um desconhecido.
Jeremias Pondeca chefiava a equipa da Renamo na subcomissão que prepara a proposta de revisão da legislação. Foi morto quando se encontrava a fazer exercícios físicos na Avenida da Marginal, segundo confirmou ao “Canalmoz” um dos filhos. Dois tiros na cabeça e um no abdómen foram suficientes para tirar a vida àquele cidadão.
Uma delegação da Renamo esteve ontem no local do acontecimento.
Jeremias Pondeca, na Comissão Mista que prepara o encontro entre Filipe Nyusi e Afonso Dhlakama, foi um dos intervenientes fundamentais na sala das negociações. É mais uma vítima dos esquadrões da morte que têm fomentado o terror na oposição.
São assassinatos selectivos contra pessoas ligadas a Afonso Dhlakama.
“As balas dos inimigos da democracia”
Reagindo à situação, o partido Renamo, através de um comunicado de imprensa, disse que Jeremias Pondeca foi morto pelos inimigos da democracia: “Desta vez, as balas assassinas dos inimigos da democracia atingiram mortalmente o nosso irmão e colega Jeremias Pondeca Munguambe”.
Segundo a Renamo, depois do seu desaparecimento, a família, preocupada, durante o dia de Sábado, tentou localizá-lo, sem conseguir, e informou alguns colegas, sobretudo os da Comissão Mista, tendo-se deslocado à zona da praia da Costa do Sol, onde Jeremias Pondeca normalmente fazia a sua ginástica matinal. “Foi neste local onde tomaram conhecimento de que um corpo sem vida foi removido pela Polícia da Esquadra do Triunfo na manhã de Sábado e que o mesmo se encontrava depositado na morgue do Hospital Central de Maputo”, lê-se no comunicado.
Contactada a morgue e verificado o corpo, confirmou-se que se tratava de Jeremias Pondeca.
Jeremias Pondeca Munguambe, de 55 anos de idade, deixa viúva e filhos.
CANALMOZ – 10.10.2016
Reagindo à situação, o partido Renamo, através de um comunicado de imprensa, disse que Jeremias Pondeca foi morto pelos inimigos da democracia: “Desta vez, as balas assassinas dos inimigos da democracia atingiram mortalmente o nosso irmão e colega Jeremias Pondeca Munguambe”.
Segundo a Renamo, depois do seu desaparecimento, a família, preocupada, durante o dia de Sábado, tentou localizá-lo, sem conseguir, e informou alguns colegas, sobretudo os da Comissão Mista, tendo-se deslocado à zona da praia da Costa do Sol, onde Jeremias Pondeca normalmente fazia a sua ginástica matinal. “Foi neste local onde tomaram conhecimento de que um corpo sem vida foi removido pela Polícia da Esquadra do Triunfo na manhã de Sábado e que o mesmo se encontrava depositado na morgue do Hospital Central de Maputo”, lê-se no comunicado.
Contactada a morgue e verificado o corpo, confirmou-se que se tratava de Jeremias Pondeca.
Jeremias Pondeca Munguambe, de 55 anos de idade, deixa viúva e filhos.
CANALMOZ – 10.10.2016
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