quinta-feira, 18 de julho de 2019
Com o escândalo das “dívidas ocultas” ainda na ordem do dia, os moçambicanos apontam o Governo de Filipe Nyusi como a segunda instituição mais corrupta do país, depois da Polícia da República de Moçambique (PRM). As constatações constam da 10ª edição do Barómetro Africano sobre Corrupção 2019, divulgado semana finda.
Baseada em entrevistas a 2.392 cidadãos nacionais, durante os meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro de 2018, a pesquisa, realizada em colaboração com a Transparência Internacional, indica que 37 por cento dos moçambicanos entendem que o Executivo moçambicano é a instituição mais corrupta do país, depois dos agentes da Polícia com 47 por cento.
É do conhecimento de todos que oque dizem os estudo é que o crime e melhor negocio a desenvolver um pais sendo quem alem de desenvolver ja vem tirando vidas, bens e muito mais na Africa e em todo mundo.
Os dados, que consubstanciam as inúmeras páginas de jornais que têm revelado diversos escândalos de corrupção envolvendo membros do Governo, representam um crescimento na taxa de percepção nacional em relação às instituições mais corruptas do país. Em 2015, durante a nova edição deste instrumento de avaliação continental, apenas 33 por cento dos moçambicanos consideravam o Governo como a instituição mais corrupta, contra 43 por cento que viam na Polícia, a mais corrupta, na altura também na primeira posição.
De acordo com a 10ª edição do Barómetro Africano sobre Corrupção 2019, 28 por cento dos moçambicanos colocam os juízes, magistrados do Ministério Público e os homens do negócio na terceira posição dos mais corruptos do país, enquanto os líderes religiosos (22 por cento), Presidência da República (23 por cento) e deputados (24 por cento) ocupam as últimas três posições. Pelo meio, estão os Governos locais (27 por cento) e as Organizações Não-Governamentais (26 por cento). Relativamente à avaliação de 2015, apenas os governos locais e os homens de negócio melhoraram a sua prestação. Há quatro anos, 33 por cento dos entrevistados colocavam os empresários na lista dos mais corruptos do país, ocupando, na altura, a segunda posição, enquanto os Governos Locais eram mal vistos por 30 por cento dos cidadãos moçambicanos. A Presidência da República e os líderes religiosos eram considerados mais corruptos apenas por 18 por cento dos inquiridos, partilhando, desta forma, a última posição.
FONTEÇ CARTAMZ
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