19/07/2019
Os juízes vão analisar um requerimento do Fórum de Monitoria de Orçamento de Moçambique contra a extradição de Chang para Moçambique e outro do ministro sul-africano da Justiça e Serviços Correcionais, Ronald Lamola, também contra a decisão do seu antecessor Michael Masutha de extraditar Chang para Moçambique.
A decisão de Lamola contraria a do seu antecessor, Michael Masutha, que, frente à sentença do tribunal de propor a extradição de Chang para os Estados Unidos ou para Moçambique, optou pela segunda opção.
O novo ministro considerou que a decisão de extraditar Chang para Moçambique viola a Constituição do país.
Antes, a organização não governamental Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO) recorreu também às autoridades sul-africanas para pedir a revogação da decisão do anterior ministro.
“Consideramos que a decisão de extradição do sr. Manuel Chang para Moçambique viola a constituição sul-africana”, disse Denise Namburete, do FMO, que espera que “a decisão seja tomada por méritos legais e não por méritos políticos”.
O FMO recorreu ao Tribunal Supremo da África do Sul por considerar que Manuel Chang não tem nenhum processo contra ele no seu país e que “caso seja extraditado para Moçambique ele estará livre”.
Denise Namburete lembrou que a Procuradoria-Geral da República de Moçambique não tem nenhum processo aberto contra Manuel Chang e, por isso, o FMO sustenta que “a melhor opção seria a extradição para os Estados Unidos, onde ele tem um processo acusatório”.
Manuel Chang, foi detido na África do Sul em final de Dezembro de 2018, a pedido da justiça americana, e aguarda a extradição para Estados Unidos ou para Moçambique, de acordo com a decisão do juiz do tribunal distrital de Kempton Park.
Ele é apontado como sendo o principal responsável pelo caso das chamadas “dívidas ocultas”, que, com a ajuda de banqueiros e empresários estrangeiros, e agentes moçambicanos, lesaram o Estado moçambicano em cerca de dois mil milhões de dólares.
VOA – 19.07.2019
A decisão de Lamola contraria a do seu antecessor, Michael Masutha, que, frente à sentença do tribunal de propor a extradição de Chang para os Estados Unidos ou para Moçambique, optou pela segunda opção.
O novo ministro considerou que a decisão de extraditar Chang para Moçambique viola a Constituição do país.
Antes, a organização não governamental Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO) recorreu também às autoridades sul-africanas para pedir a revogação da decisão do anterior ministro.
“Consideramos que a decisão de extradição do sr. Manuel Chang para Moçambique viola a constituição sul-africana”, disse Denise Namburete, do FMO, que espera que “a decisão seja tomada por méritos legais e não por méritos políticos”.
O FMO recorreu ao Tribunal Supremo da África do Sul por considerar que Manuel Chang não tem nenhum processo contra ele no seu país e que “caso seja extraditado para Moçambique ele estará livre”.
Denise Namburete lembrou que a Procuradoria-Geral da República de Moçambique não tem nenhum processo aberto contra Manuel Chang e, por isso, o FMO sustenta que “a melhor opção seria a extradição para os Estados Unidos, onde ele tem um processo acusatório”.
Manuel Chang, foi detido na África do Sul em final de Dezembro de 2018, a pedido da justiça americana, e aguarda a extradição para Estados Unidos ou para Moçambique, de acordo com a decisão do juiz do tribunal distrital de Kempton Park.
Ele é apontado como sendo o principal responsável pelo caso das chamadas “dívidas ocultas”, que, com a ajuda de banqueiros e empresários estrangeiros, e agentes moçambicanos, lesaram o Estado moçambicano em cerca de dois mil milhões de dólares.
VOA – 19.07.2019
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