quinta-feira, 18 de julho de 2019
Uma proposta do que as Forças Armadas deviam ter feito com aquele homem que supostamente encontraram-lhe a passear no quartel
- Ola, desculpa, boa tarde.
- Sim, se faz favor?
- Desculpa, aqui é no quartel, e...
- Haamm, eu não sabia.
- Ok, desculpa mais uma vez, como veio parar aqui?
- Sei-la, me perdi. Estava a dar umas voltas aqui na banda. Mas, aqui não se passa?
- Aqui é no quartel.
- Isso eu ouvi e percebi. Perguntei se não se passa daqui?
- Bom, normalmente não.
- Haamm. É que eu conheço meus direitos. E a terra é do Estado, e eu pago imposto para pagar vosso salário, até comida que comem aqui.
- Bom, senhor, não é bem assim.
- Como é que é entao!? Vocês não tem passado do mercado? Vos proibimos? Isto é um Estado de Direito Democrático, eu passo por onde quiser.
- Tudo bem. Mas sendo aqui um quartel, há regras e limitações.
- Sim, não precisa repetir pohhh, eu já sei que aqui é quartel. Mas onde está a lei que diz que eu não posso passar daqui? Vocês nem conhecem Constituição da República.
- Mas senhor, desculpa, sabemos que paga imposto, mas a realidade é que, primeiro, aqui é quartel, segundo, estamos numa situação de combater um inimigo público que nem cara tem.
- Isso é convosco. Preciso ir.
- Calma, gostaríamos, se faz favor, de saber mais alguma coisa.
- Olha, eu tenho direitos. Ou saio daqui agora, ou já já faço uma chamada para denunciar que uns tipos estão a violar meus direitos humanos. E para já, está muito sol aqui. Como vocês aguentam isto mesmo? Peço água para beber.
(...)
- Aqui está.
- Obrigado, mas essa água não anima. Por acaso, vocês tem visto telejornal ou aquele programa de debate na TV?
- Aqui não há televisão meu senhor.
- Epah, estes gajos. Assim vocês não sabem que em Gaza as coisas estão f*didas, até aquela malta doutor Fernandes dizem que aqueles machanganas já estão em 2040. Mas aqueles roubadores de votos pensavam o que?
- Conta mais novidades, queremos saber.
- Yeah, Esses Frelimistas foram apanhados djo. Deixa-me sentar para rir bem.
- Ok. Voltando ao ponto de início. Precisa aguardar aqui para mais averiguações com nosso superior. Mas, enquanto aguarda, temos aí umas garrafinhas de SOLDADO e de BOSS. Se precisar é só dizer.
- Bom, a ideia é boa, mas está na hora de voltar. Tchau.
- Desculpa senhor, precisa aguardar mais um pouco.
- Alguém tem telefone aí?
- Bom, nosso colega que tem Movitel está de sentinela, o resto são radios transmissores.
- Parece que nem mpesa aqui não chega. Mas, o que queriam saber mais?
- Se de certeza aqui estava perdido, ou se estava a fazer algo?
- Como eu disse, estava a passear aqui na banda, e cheguei até aqui.
- Você não tem nada a ver com aqueles bandidos né?
- Heiii, calma aí. Assim me ofendem pahh. Acaso eu tenho cara de bandido? Têm razão, não tem televisão para ver filmes de bandidos, malta Rambo, Comando, Kandahar.
- Desculpa, só estamos a INVESTIGAR!
- Vão investigar outros. Eu sou um cara bom. Já vou.
- Mas, senhor, onde vive?
- Em casa.
- Onde?
- Em casa.
- Bairro, localidade, vizinhos.
- Waaaa, isso é investigar? Não vos digo nada. Aliás, só falo na presença de meu advogado.
- Senhor, nós só estamos a trabalhar para proteger a população daqui.
- Yah, isso é vossa obrigação, me proteger. Eu tenho direitos sabiam?
(...)
- Bom, já percebemos que não tem nada a ver com aquilo. Nós desculpa. Pode se sentir a vontade.
- Ola, desculpa, boa tarde.
- Sim, se faz favor?
- Desculpa, aqui é no quartel, e...
- Haamm, eu não sabia.
- Ok, desculpa mais uma vez, como veio parar aqui?
- Sei-la, me perdi. Estava a dar umas voltas aqui na banda. Mas, aqui não se passa?
- Aqui é no quartel.
- Isso eu ouvi e percebi. Perguntei se não se passa daqui?
- Bom, normalmente não.
- Haamm. É que eu conheço meus direitos. E a terra é do Estado, e eu pago imposto para pagar vosso salário, até comida que comem aqui.
- Bom, senhor, não é bem assim.
- Como é que é entao!? Vocês não tem passado do mercado? Vos proibimos? Isto é um Estado de Direito Democrático, eu passo por onde quiser.
- Tudo bem. Mas sendo aqui um quartel, há regras e limitações.
- Sim, não precisa repetir pohhh, eu já sei que aqui é quartel. Mas onde está a lei que diz que eu não posso passar daqui? Vocês nem conhecem Constituição da República.
- Mas senhor, desculpa, sabemos que paga imposto, mas a realidade é que, primeiro, aqui é quartel, segundo, estamos numa situação de combater um inimigo público que nem cara tem.
- Isso é convosco. Preciso ir.
- Calma, gostaríamos, se faz favor, de saber mais alguma coisa.
- Olha, eu tenho direitos. Ou saio daqui agora, ou já já faço uma chamada para denunciar que uns tipos estão a violar meus direitos humanos. E para já, está muito sol aqui. Como vocês aguentam isto mesmo? Peço água para beber.
(...)
- Aqui está.
- Obrigado, mas essa água não anima. Por acaso, vocês tem visto telejornal ou aquele programa de debate na TV?
- Aqui não há televisão meu senhor.
- Epah, estes gajos. Assim vocês não sabem que em Gaza as coisas estão f*didas, até aquela malta doutor Fernandes dizem que aqueles machanganas já estão em 2040. Mas aqueles roubadores de votos pensavam o que?
- Conta mais novidades, queremos saber.
- Yeah, Esses Frelimistas foram apanhados djo. Deixa-me sentar para rir bem.
- Ok. Voltando ao ponto de início. Precisa aguardar aqui para mais averiguações com nosso superior. Mas, enquanto aguarda, temos aí umas garrafinhas de SOLDADO e de BOSS. Se precisar é só dizer.
- Bom, a ideia é boa, mas está na hora de voltar. Tchau.
- Desculpa senhor, precisa aguardar mais um pouco.
- Alguém tem telefone aí?
- Bom, nosso colega que tem Movitel está de sentinela, o resto são radios transmissores.
- Parece que nem mpesa aqui não chega. Mas, o que queriam saber mais?
- Se de certeza aqui estava perdido, ou se estava a fazer algo?
- Como eu disse, estava a passear aqui na banda, e cheguei até aqui.
- Você não tem nada a ver com aqueles bandidos né?
- Heiii, calma aí. Assim me ofendem pahh. Acaso eu tenho cara de bandido? Têm razão, não tem televisão para ver filmes de bandidos, malta Rambo, Comando, Kandahar.
- Desculpa, só estamos a INVESTIGAR!
- Vão investigar outros. Eu sou um cara bom. Já vou.
- Mas, senhor, onde vive?
- Em casa.
- Onde?
- Em casa.
- Bairro, localidade, vizinhos.
- Waaaa, isso é investigar? Não vos digo nada. Aliás, só falo na presença de meu advogado.
- Senhor, nós só estamos a trabalhar para proteger a população daqui.
- Yah, isso é vossa obrigação, me proteger. Eu tenho direitos sabiam?
(...)
- Bom, já percebemos que não tem nada a ver com aquilo. Nós desculpa. Pode se sentir a vontade.
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