quarta-feira, 16 de novembro de 2016
As forças armadas de Moçambique ao servico da frelimo estão neste momento em grande crise. Em todas as províncias sobretudo as mais "quentes", já ninguém quer continuar a combater. Segundo as nossas fontes das forças da frelimo, os militares alegam que não sabem porque estão a combate e sobretudo porque:
Primeiro - estão a morrer em massa;
Segundo - quando morrem não tem nenhuma consideração, os seus familiares não são avisados e os seus corpos são deitados como cães vadios em valas comuns. Os feridos são abandonados a sua sorte nos hospitais;
Terceiro - estão passar fome porque a logística normal já não existe e são obrigados a irem roubar comida da população.
Em suma, já não existe moral combativa e reina um descontentamento generalizado e muitos militares desertam todos os dias, deixando a sua arma, cartucheira e o fardamento nas matas. Os que ainda não têm possibilidade para desertar, quando são alinhados para uma missão de combate, percorrem certa distância e sentam - se para "queimar o tempo" e mais tarde disparam para o nada só para gastarem as munições e para que o barulho dos disparos sejam ouvidos pelos seus chefes que ficaram no quartel ou posição e depois regressam e já no quartel dão um relatório em como atacaram uma base da renamo, tendo posto em debandada as perdizes de tal forma não conseguiram capturar nada.
Outros militares da frelimo preferem usar estratégia diferente quando são alinhados para o combate e esta é a prática mais comum: andam uns 4-5 km do quartel ou posição, portanto, fora da "área de jurisdição" dos temíveis homens verdes de Afonso Dhlakama. Chegados a local, eles simplesmente montam os seus acampamentos e ficam ali relachados e a jogar cartas, até esgotar - se a reserva dos mantimentos/ ração de combate e depois de dois ou três regressam a base, dizendo aos seus superiores que não encontraram nenhuma base da renamo. Geralmente as perdizes não atacam os militares frelimistas que agem deste modo, as escaramuças apenas acontecem quando há actos de rapina e selvajaria contra as populações.
Entretanto, do lado dos oficiais intermédios das forças da frelimo (capitães, majores tenente - coroneis, etc) em todos os quarteis e posições , fazem - se comentários muito pouco abononatorios contra o Nyusi e sua camarilha. Os militares dizem cobras e largartos (falam muito mal) do Nyusi, acusando - o de ser um palhaço ao serviço do Guebuza. Dizem que "este 'tchoti' mulherengo é um cão do Guebuza. Não faz nenhuma coisa sem antes consultar o seu patrão Guebuza" - estivemos a citar os oficiais das forças da frelimo, fartos da guerra. Os oficiais dizem também que o Nyusi é um verdadeiro palhaço e que tudo o que tem que dizer numa reunião ou comicio é instruído por Guebuza.
Por isso, os militares já equacionam executar um golpe do estado para derrubar o Nyusi e seus acólitos. Neste momento os oficiais intermédios estão em concertação para executar o plano. Outros pensam em passar para o lado da renamo mas ainda esperam pelo início das contra ofensivas de grande escala das forças da renamo para a tomada de todos os distritos, isto caso as negociações fracassem. Os oficiais dizem que estão cansados sofrer para defender os crimes e negócios sujos do Guebuza e sua gang sulista juntamente com os seus cachorros macondes.
Mas Unay Cambuma entende que para fazerem o tal golpe do estado, os oficiais das forças da frelimo primeiro terão que derrotar (emboscar) as altas patentes que recebem as ordens directamente do estado maior em Maputo porque neste momento o regime da frelimo deu todo o poder e regalias principescas a todos os altos oficiais das forças de defesa e segurança incluindo os altos comandantes das forças de protecção de altas individualidades. O regime da frelimo decidiu dar mais prioridade e prestígio aos altos comandantes militares em detrimento dos seus ministros e governadores. Um grande bolo dos biliões de dólares roubados aos bancos estrangeiros estão a servir para pagar avultadas somas aos generais e outros gatos pingados militares para tudo fazerem para evitar a queda do regime da frelimo.
E quem paga a factura com o seu sangue é o simples soldado filho do pobre chingondo.
Unay Cambuma
Mentiroso
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