Como havíamos prometido trazer mais informações sobre o assunto abaixo está a voz da Renamo na pessoa do Muchanga.
Abílio Baessa está a receber cuidados médicos
Mais um membro da Renamo foi baleado, hoje, em Mocuba, na província da Zambézia. Trata-se de Abílio Baessa, que, além de ser membro da Renamo, é antigo director provincial adjunto do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral a nível da Zambézia.
De acordo com o porta-voz da Renamo, Baessa está a receber cuidados médicos. “Foi alvejado a tiro próximo do posto policial em Mocuba”, disse António Muchanga, realçando que “estes actos visam obrigar a Renamo a abandonar o diálogo, o que a direcção máxima deste partido encoraja que contrariemos, mantendo a nossa firmeza e persistência no diálogo. Queremos manifestar nossa condenação desses actos”.
O porta-voz da Renamo revelou que cerca de 100 pessoas do seu partido já foram executadas, desde que eclodiu a tensão político-militar no país e diz que o número de desaparecidos chega a cerca de 250 pessoas.
Renamo acusa Governo de financiar assassinato de opositores
A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) acusou hoje o Governo de financiar a morte dos militantes do principal partido de oposição, indicando que cerca de cem membros já foram assassinados e cerca de 250 estão desaparecidos.
"Membros da Renamo que já perderam a vida são cerca de uma centena, mas temos tantos outros que já desapareceram, que chegam a 250 pessoas", afirmou o porta-voz da Renamo, António Muchanga, em conferência de imprensa, em que anunciou que um membro do partido foi hoje ferido a tiro no distrito de Mocuba, na província da Zambézia.
Muchanga acusou o Governo de financiar uma onda de perseguição aos membros da oposição e uma generalização da violência contra os militantes da Renamo.
"Lamentavelmente, não há vontade de fazer nada [para parar os assassínios], que são financiados pelo Estado, está claro, porque se não fosse isso, não estariam a generalizar-se", afirmou António Muchanga.
Para a Renamo, avançou Muchanga, o ataques aos membros do partido visam obrigar o partido a abandonar o diálogo em curso com o Governo para o fim da violência política e militar.
"Estes actos visam obrigar a Renamo a abandonar o diálogo, o que a direcção máxima deste partido encoraja que contrariemos, mantendo a nossa firmeza e persistência no diálogo", disse o porta-voz do principal partido de oposição.
"Membros da Renamo que já perderam a vida são cerca de uma centena, mas temos tantos outros que já desapareceram, que chegam a 250 pessoas", afirmou o porta-voz da Renamo, António Muchanga, em conferência de imprensa, em que anunciou que um membro do partido foi hoje ferido a tiro no distrito de Mocuba, na província da Zambézia.
Muchanga acusou o Governo de financiar uma onda de perseguição aos membros da oposição e uma generalização da violência contra os militantes da Renamo.
"Lamentavelmente, não há vontade de fazer nada [para parar os assassínios], que são financiados pelo Estado, está claro, porque se não fosse isso, não estariam a generalizar-se", afirmou António Muchanga.
Para a Renamo, avançou Muchanga, o ataques aos membros do partido visam obrigar o partido a abandonar o diálogo em curso com o Governo para o fim da violência política e militar.
"Estes actos visam obrigar a Renamo a abandonar o diálogo, o que a direcção máxima deste partido encoraja que contrariemos, mantendo a nossa firmeza e persistência no diálogo", disse o porta-voz do principal partido de oposição.
No Domingo, o chefe da bancada da Renamo na Assembleia Provincial de Sofala, centro do país, Juma Ramos, foi morto a tiro por desconhecidos.
Segundo o porta-voz do comando provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, Daniel Macuácuá, o deputado foi morto na sua "barraca", como são chamadas no país pequenas mercearias informais, que por vezes são construídas defronte das casas.
Na noite de Sábado passado, dois secretários de círculo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) no distrito de Dondo, província de Sofala, foram mortos e um ficou ferido numa acção que a polícia atribuiu ao braço armado da Renamo.
Na última Quinta-feira, um dirigente da Renamo em Gúruè, na província da Zambézia, foi morto a tiro na sua residência, uma acção atribuída pelo partido aos "silenciadores da democracia", disse à Lusa fonte do movimento.
Militantes dos dois principais partidos moçambicanos foram assassinados nos últimos meses no país, no contexto da actual violência militar entre as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas e o braço armado da oposição.
Jeremias Pondeca, membro do Conselho de Estado pela Renamo, que integrava a equipa do partido nas negociações com o Governo para a paz no país, foi recentemente encontrado morto em Maputo com sinais de balas no corpo.
Na semana passada, a Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) acusaram no parlamento o Governo de ter criado esquadrões de morte contra membros da oposição, enquanto a bancada da Frelimo imputou ao braço armado do principal partido da oposição a autoria de assassínios dos seus militantes.
O ministro da Justiça de Moçambique, Isaque Chande, rejeitou as acusações de que o Governo instituiu esquadrões de morte contra militantes da oposição, assinalando que as autoridades perseguem apenas organizações criminosas.
As autoridades moçambicanas acusam a Renamo de uma série de emboscadas nas estradas e ataques em localidades do centro e Norte do país, atingindo postos policiais e também assaltos a instalações civis, como centros de saúde ou alvos económicos.
A Renamo, por sua vez, acusa as Forças de Defesa e Segurança de investidas militares contra posições do partido.
O maior partido de oposição exige governar em seis províncias onde reivindica vitória eleitoral nas eleições gerais de 2014, acusando a Frelimo de ter cometido fraude no escrutínio.
Apesar dos casos de violência, o Governo moçambicano e a Renamo mantêm o diálogo em Maputo, na presença de mediadores internacionais.
SAPO – 02.11.2016
Segundo o porta-voz do comando provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, Daniel Macuácuá, o deputado foi morto na sua "barraca", como são chamadas no país pequenas mercearias informais, que por vezes são construídas defronte das casas.
Na noite de Sábado passado, dois secretários de círculo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) no distrito de Dondo, província de Sofala, foram mortos e um ficou ferido numa acção que a polícia atribuiu ao braço armado da Renamo.
Na última Quinta-feira, um dirigente da Renamo em Gúruè, na província da Zambézia, foi morto a tiro na sua residência, uma acção atribuída pelo partido aos "silenciadores da democracia", disse à Lusa fonte do movimento.
Militantes dos dois principais partidos moçambicanos foram assassinados nos últimos meses no país, no contexto da actual violência militar entre as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas e o braço armado da oposição.
Jeremias Pondeca, membro do Conselho de Estado pela Renamo, que integrava a equipa do partido nas negociações com o Governo para a paz no país, foi recentemente encontrado morto em Maputo com sinais de balas no corpo.
Na semana passada, a Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) acusaram no parlamento o Governo de ter criado esquadrões de morte contra membros da oposição, enquanto a bancada da Frelimo imputou ao braço armado do principal partido da oposição a autoria de assassínios dos seus militantes.
O ministro da Justiça de Moçambique, Isaque Chande, rejeitou as acusações de que o Governo instituiu esquadrões de morte contra militantes da oposição, assinalando que as autoridades perseguem apenas organizações criminosas.
As autoridades moçambicanas acusam a Renamo de uma série de emboscadas nas estradas e ataques em localidades do centro e Norte do país, atingindo postos policiais e também assaltos a instalações civis, como centros de saúde ou alvos económicos.
A Renamo, por sua vez, acusa as Forças de Defesa e Segurança de investidas militares contra posições do partido.
O maior partido de oposição exige governar em seis províncias onde reivindica vitória eleitoral nas eleições gerais de 2014, acusando a Frelimo de ter cometido fraude no escrutínio.
Apesar dos casos de violência, o Governo moçambicano e a Renamo mantêm o diálogo em Maputo, na presença de mediadores internacionais.
SAPO – 02.11.2016
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