O Presidente da República, Filipe Nyusi, e os seus títeres da corte estão metidos a especialistas na arte de vender peixe podre, ou seja, têm estado a tentar passar uma imagem de que estão surpreendidos com a situação que verificam ao longo das suas visitas que efectuam às instituições públicas e/ou do Estado, nos últimos dias. Há alguns meses, Nyusi e a sua turma querem convencer aos moçambicanos de que estão preocupados com a precaridade ou a ineficiência em que se encontram algumas instituições. Na vã tentativa de aldrabar o povo, que ele se considera o seu empregado, e renovar, provavelmente, o seu mandato, tem estado a mostrar a sua suposta indignação para os jornalistas verem e reportarem.
A título de exemplo, recentemente, o Presidente da República visitou o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, e de forma geral disse que não estava satisfeito com a situação que encontrou. Porém, os mais caricato foi o rosto de surpresa feito pelo PR quando se deparou com situações absurdas e habituais em instituições do estado. O Chefe de Estado cinicamente tentou passar uma imagem de que não sabia dos problemas que o sector de Educação atravessa. Não é preciso de nenhum relatório lavrado por especialistas para se dar conta dos graves problemas que enfermam as instituições públicas e/ou do Estado moçambicano.
Na verdade, as visitas não passam de uma trapaça, um atestado de estupidez para os moçambicanos, um teatro mal encenado por um punhado de gente que vive na modorra física sustentado pelos contribuintes para fazer valer as leis ou criar um ambiente de bem-estar para todos os moçambicanos. Na sua improdutiva e pseudo visita, Nyusi fez-se à Escola Francisco Manyanga e fingiu mostrar-se desapontado com o que testemunhou. Diga-se em abono da verdade, o Presidente da República devia fazer visitas de surpresa as centenas de turmas que funcionam ao relento devido à falta de salas de aulas em todo país. Devia visitar a milhares de crianças que estudam sentados no chão, enquanto camiões cheio de madeira passam tranquilamente em direcção aos portos. O Chefe de Estado tem de fazer visita surpresa aos distritos para ver de perto os verdadeiros problemas que afligem os moçambicanos, e não o teatro que é preparado dois meses antes da sua chegada.
Durante estes primeiros anos do seu mandato, Nyusi pouco ou quase nada fez em prol de Moçambique, ou seja, não chegou a cumprir meio terço das suas promessas eleitorais. Portanto, os moçambicanos não deviam embarcar na história ou pseudo-visitas sem nenhum impacto na vida dos cidadãos.
Sem comentários:
Enviar um comentário