O Chefe do Estado e Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS), Filipe Nyusi, exige mudanças nos métodos de investigação da Polícia da República de Moçambique (PRM) de forma a apresentar resultados.
Isso irá facilitar a identificação dos criminosos e sua responsabilização.
Nyusi, que falava, hoje, em Maputo, por ocasião da celebração dos 42 anos da criação da PRM, uma efeméride que se assinala quarta-feira, criticou o actual padrão da investigação criminal em que se registam factos sem, no entanto, conhecer-se a identidade dos autores que acabam ficando impunes.
Por isso, Nyusi exige uma maior proactividade e uma nova visão policial assente em técnicas eficazes de prevenção e combate ao crime, com vista a garantir uma maior segurança ao cidadão.
As características da criminalidade vão mudando em função das transformações socioeconómicas e das dinâmicas decorrentes da integração regional e da globalização, apontou o Presidente da República, acrescentando que estes fenómenos exigem uma capacidade de resposta cada vez mais inteligente das nossas autoridades, quer no domínio de prevenção, quer no da investigação criminal.
Para fazer face a esta realidade, Nyusi desafia as FDS e outras instituições responsáveis pelo combate ao crime, a aprimorar as suas estratégias de forma a adequá-las às exigências que o momento impõe.
Nyusi disse ainda que só num país seguro é possível melhorar o ambiente de negócios, condição indispensável para o bem-estar social e desenvolvimento económico.
Queremos um país seguro, com uma polícia exemplar, consciente do seu dever de prestar o serviço público como pressuposto para a melhoria do ambiente de negócios e de confiança dos moçambicanos, afirmou.
A PRM foi criada a 17 de Maio de 1975, ano em que o país proclamou a independência. Este ano, a corporação celebra o seu aniversário sob o lema: PRM, 42 anos na Vanguarda da Luta Contra a Criminalidade, pela Harmonia e Convivência Social.
Timóteo Timbe (TT)/sg
AIM – 16.05.2017
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