Quando Coutinho e Muchanga foram colocados na carrinha celular já sabiam que iam ser “libertados”.
Pela declaração do rapaz que ajudou à exumação dos corpos, Coutinho “tinha um brinco na mão”. Ora deverá estar a chamar “brinco” a uma algema. Porque só traria uma algema e não as duas mãos algemadas? Apenas para que mais facilmente descesse da carrinha e não precisasse de ajuda como parece ter acontecido pela descrição do testemunho ocular de uma senhora que presenciou o acontecimento na baixa da cidade e melhor fosse “convencido a colaborar”.
Vejamos o que diz esta senhora:
-Primeiro atiraram um tiro num pneu
-Depois atiraram no cadeado da porta traseira da carrinha
-Seguidamente saíram (não foram retirados e empurrados) os reclusos que entraram na viatura dos assaltantes
-Só depois dispararam para a caixa da carrinha e nunca para a cabine
Só assim se compreende que tão fácil e rapidamente decorresse a acção que os “libertou” e com a qual devem ter “colaborado”.
Infelizmente o destino era outro e descoberto mais cedo que o pretendido pelos supostos “libertadores”.
Ouçam bem as declarações gravadas pela STV e tirem as vossas conclusões.
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