A verdade, é o caminho e ponto de partida para reconciliação tanto entre as pessoas como entre nações. No caso de Moçambique, a questão da reconciliação nacional que os políticos falam nunca chegará a acontecer enquanto o governo continuar a fintar o povo com mentiras agravando assim o problema de desconfiança mútua.
A Frelimo precisa ter em conta esta realidade e bater na consciência: abandonar a arrogância e orgulhoso estilo de governo. O governo da Frelimo necessita reconhecer o mal que fez ao povo e pedir desculpas publicamente e com acções concretas para repor a justiça e atitudes que demostrem estar arrependido e com sinais sérios e práticos de compromisso a corrigir os erros e não voltar a repetir a humilhar e provocar dano ao povo.
Se a Frelimo não abandonar a política da mentira e mentirosa, se não assume a responsabilidade dos seus actos criminosos, não confessar e não respeitar o pensar diferente, nunca haverá reconciliação nacional verdadeira que dure para sempre. A Frelimo é quem deve esforçar-se para isso, pois ela é que deve reconciliar-se com o povo. O povo é a victima e a Frelimo é o (victimário), o ofensor que deve pedir perdão, como caminho para reconciliar-se consigo mesmo e com país.
Infelizmente, as atitudes da Frelimo, mostram claramente que não está para a paz, tão pouco para a reconciliação nacional como sempre ela canta. A Frelimo, continuamente comete atrocidades, mente, engana, rouba, assassina, manipula tudo e a todos.... com isto, não é possível a almejada reconciliação.
A Frelimo valoriza e defende os estrangeiros e humilha e não respeita os direitos dos nacionais; vende os recursos a preço ilusório, expulsa os nativos sem a devida indeminização e não existe lei que proteja os direitos do povo local; não há que obriga um plano de gestão ambiental para autorizar a exploração dos recursos porque assim eles impunemente se beneficiam; retira o povo para longe das suas terras favoráveis a produção agrícola para dar lugar as multinacionais que deixam o povo mais miseráveis que antes; usa armamento as vezes pesado para intimidar o povo e assim ter medo de protestar; as multinacionais e o governo nunca informam dos efeitos negativos (escondem as verdades); nunca publicam os contractos assinados e que tipo de contracto assinam; não publicam o que pagam e recebe das empresas; concede a concessão de extensas áreas de terras sem considerar os direitos dos pequenos produtores e as comunidades rurais; reassentamentos da população desigual entre sul e norte/centro e sem atender aos direitos dos cidadãos e tão pouco indeminização adequada; salários desiguais entre estrangeiros e nacionais com mesma formação e categoria....
Como podem ver, a lista do mal e dano causado e que continua a ser practicado pelo governo da Frelimo é larga, o que obriga esta formação politica governamental a optar pela humildade e sensatez para vencer o orgulho e a arrogância e assim pedir perdão ao povo. Só assim pode falar de reconciliação nacional.
Um político racional sabe que toda a actividade política tem que estar subordinada a um ethos moral/ética que lhe proíbe manipular a opinião pública e degradar a cidadania... Jaspers. Lamentavelmente a Frelimo usa o mal radical para justificar ou facilitar a explicação de um comportamento de passiva cumplicidade igual o dos hitlerianos. Nesta perspectiva, os camaradas devem tomar consciência de culpa e responsabilidade que cada um tem nas suas acções, pois tudo o que estão fazendo é resultado da liberdade individual. Desta forma, os actos da história estão intrinsecamente vinculados à responsabilidade pessoal/individual porque tudo depende do individuo.
Os males que acima descrevemos são sumamente responsabilidade de todos os camaradas que precisam sem excepção; os culpados devem ser castigados exemplarmente pelos crimes cometidos ou que comete para que amanha os outros não venham repetir o mesmo; todos camaradas devem fazer um auto exame de por razões de ordem moral/ética, transformação de consciência da realidade. Camaradas, este é o único caminho para serem perdoados pelo povo e reconciliarem-se com ele. Caso contrário parem de cantar o hino sobre a reconciliação nacional, pois nunca vai haver enquanto ignorar este processo.
Vocês precisam de aceitar e trilhar pelos quatro caminhos da culpa, isto é, a culpa criminal, política, moral e metafíca, ( acções criminosas, crimes de Estado, responsabilidade nas acções individual, crimes contra a solidariedade humana).
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