* A Renamo vai retaliar com força máxima
Mais uma vez Frelimo demonstrou que não está interessada com a paz e democracia e quer a todo custo manter o seu poder conquistado através de uma escandalosa fraude eleitoral. A Frelimo ainda continua a acreditar que para se resolver os problemas do país é preciso acabar com a vida do líder da Renamo e para alcançar este objectivo a Frelimo está a utilizar todos os meios possíveis e imaginários. Como já havíamos publicado neste espaço, as forças militares da Frelimo organizaram uma operação especial para atacar a base ou local onde se encontra o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, na serra da Gorongosa. A grande operação, comandada por altas patentes incluindo o próprio chefe do exército o general Henriques Menete, terminou ontem, 11/12/16 (Domingo) mas com um rescaldo desastroso.
Com efeito, uma massa de tropas das FADM (incluindo comandos especiais), FIR, e outras especialidades, fizeram algumas operações em volta da serra mas uma vez que as forcçs da Renamo já tinham conhecimento antecipado da ofensiva, abandonaram estrategicamente algumas pequenas bases e montaram emboscadas. E quando as tropas da Frelimo entravam nas bases não encontravam ninguém e ao tentarem seguir os rastos eram massacrados em pesadas emboscadas.
Houve uma operação peculiar que ocorreu na passada quarta feira, junto ao rio Nhandare, mesmo no interior da serra. Era um grupo de 81 comandos especiais liderados por vários oficiais supostamente "drogados" (mágicos) que tinham a certeza absolutíssima de que trariam Dhlakama vivo ou morto. Algumas fontes garantem que parte destes militares foram "vacinados" por curandeiros tanzanianos e/ou colombianos. Estas forças estavam acampadas nas posições das Mangueiras, Nhataca e Lourenço e depois de se agruparem numa zona chamada Mangrezi, escalaram a serra e foram sobressair numa zona chamada Mbuia Ndega ou algo parecido, por onde passa o rio Nhandare, onde há uma base da Renamo mas ninguém estava na base.
Mas o grupo foi copiosamente trucidado por apenas 3 rangers de Afonso Dhlakama que se encontravam nas proximidades e o desastre foi de grandes proporções. Neste combate foram abatidos dois tenentes coronéis, um coronel e um terceiro tenente coronel foi gravemente ferido e evacuado de emergência para a cidade da Beira. Todos estes oficiais abatidos eram os tais "drogados" que supostamente, acabariam "sem falhar" com Dhlakama. Para além destes altos oficiais, neste combate foram também abatidos majores, capitães, tenentes, tenentes, alferes e mais 21 militares "peixe miúdo" e 13 contraíram ferimentos graves.
Era uma verdadeira "dream team" de "mágicos" das forças da Frelimo. O grupo dos 81 só não foi totalmente aniquilado porque Dhlakama sabia que haviam muitos graúdos mortos e feridos e permitiu que descessem a serra em paz mas os militares "peixe miúdo" ficaram em solo. Depois disso, quase todos os militares sobreviventes desertaram (35). Aliás, inicialmente o grupo era constituído por 120 homens mas foi "diminuído" em uma emboscada ainda a jusante, na zona de Zinga-zinga.
Enquanto isto, já no dia seguinte, um outro grupo das forças da Frelimo tentou escalar a serra pelo posto administrativo de Canda (onde os mediadores internacionais encontraram se com Dhlakama), concretamente na área de Nhabirire. As duas tentativas das forças da Frelimo foram repelidas com tremendas baixas e na última resultou numa grande debandada e abandono de cadáveres e de armas. Estas forças saíram das suas posições de Tomé e Mutondu. Há também relatos de deserções.
Entretanto, depois destas graves e intoleráveis provocações das forças da Frelimo, acabamos de saber junto de fontes bem colocadas das forças da Renamo que de agora em diante, as perdizes irão receber ordens para destruir por completo e em toda parte as tropas da Frelimo. As perdizes decidiram perseguir as forças da Frelimo até ao ponto de partida, isto é, ofensivas. Outra fonte bem colocada ligada à Renamo afiançou nos que Dhlakama já tinha mandado reduzir ou suspender todas as operações militares do Rovuma ao Maputo porque estava muito animado e confiante com o processo negocial.
De facto, nós últimos dias já não haviam operações militares das forças da Renamo, já não haviam ataques aos postos administrativos ou a colunas em Muxungue e Via Tete e os comboios da Vale e Rio Tinto voltaram a circular sem serem molestados. As escaramuças que ultimamente vínhamos relatando tratavam se de batalhas defensivas das perdizes, já que as forças da Frelimo aproveitaram se do relaxamento das forças da Renamo para lançar novas grandes ofensivas, ao exemplo do desastre de Mavonde. Aliás, a Frelimo "brincou" no dialogo porque estava muitíssimo confiante nesta grande operação de super mágicos. Da mesma fonte soubemos que Dhlakama já tinha dado uma "trégua unilateral" a partir do passado dia 1/12/16 e que terminaria no dia 2/1/17.
Caros compatriotas e amigos, o que Unay Cambuma ouviu de fontes das perdizes são coisas muito preocupantes. A Renamo vai retaliar e reagir com força máxima às gravíssimas e reiteradas provocações da Frelimo e o sul será abrangido desta vez (por ser o "momento ideal"). Não hajam dúvidas quanto à isso. Na verdade a Renamo já atingiu o ponto de saturação, porque a Frelimo sabotou o processo negocial e se diz que é preciso que Dhlakama e o Nyusi devem encontrar se para se ultrapassar o actual standoff politico-militar, então porque foram atacar Dhlakama na Gorongosa? E qual é a necessidade de os dois se encontrarem uma vez que existem as respectivas delegações? Ou a Frelimo pensa que está a lidar com crianças? Ou o Nyusi é surdo e não consegue falar ao telemóvel para sanar diferendos com o líder da Renamo?
Se se lembram, a Frelimo tentou matar Dhlakama junto dos mediadores na Gorongosa e também teve uma assombrosa e inacreditável coragem de crivar de balas um dos membros da equipa negocial da Renamo, o mártir Dr Jeremias Pondeca, por sinal colega dos mediadores internacionais na Comissão Mista. Infelizmente meus caros, a vista dos factos, a situação exige uma guerra e eu Unay Cambuma, garanto vos que a Frelimo será vaporizada em questão de semanas.
A não ser que a Frelimo contrate tropas extraterrestres. UNAY CAMBUMA
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