01/07/2019
Situada no oceano Índico, no cruzamento das coordenadas 15°02'03" de latitude Sul e 40°44'08" de longitude Este, com cerca de 10 metros de altitude; distando cerca de quatro quilómetros da placa continental africana, integrada na actual Província de Nampula da República de Moçambique e contando com pouco menos de três quilómetros quadrados de superfície; os habitantes desta pequena ilhota de formação coralina viram, pela primeira vez, uma Armada europeia no dia 03 de Março de 1498, liderada por Vasco da Gama* quando este, por navegar em mares desconhecidos e carecer de aguamento, mantimentos e informes sobre navegação índica, ali parou ao largo por uns dias, na sua iniciática viagem marítima para o atingimento da almejada índia.
A expansão marítima portuguesa, iniciada em 1415, de cujo historial não cabe no presente trabalho destruiu, no decorrer da sua saga, alguns mitos histórico-geográficos que povoavam o imaginário assustadiço duma Europa cristã saída da férrea Idade Média a que fora submetida e, ainda, muito assente no obscurantismo criado pelo real desconhecimento físico da existência doutros mundos no Mundo. Foi o tempo da desmistificação da existência de monstros marinhos que engoliam barcas e homens duma assentada; da queda no abismo geográfico do cabo Bojador que, ao ser transposto, atiraria os nautas para o espaço imaterial atendendo a que, na convicção generalizada na altura, o mundo não era redondo, mas plano.
Outros mitos demoraram mais tempo a serem desmoronados, tais como o da existência do Reino do Prestes João, mito medieval forjado em documentos apócrifos, que atribuía à existência, algures em África, dum nobre povo cristão rodeado de reinos mouros aos quais resistia secularmente. Era a Etiópia dos tempos actuais.
E também, mais tarde, se falavam das lendárias minas do sábio Rei Salomão, perdidas algures em África e que, até meados do século XIX, …"
Nas livrarias ou em http://www.edi-colibri.pt/Detalhes.aspx?ItemID=2338
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