26/09/2018
Distritos alvo de terror em Cabo Delgado
Depois de, na semana passada, ter vindo dizer publicamente que as Forças de Defesa e Segurança (FDS), com mandato constitucional de proteger os 28 milhões de moçambicanos 24 horas por dia tinham sido surpreendidas na matança que teve lugar na aldeia de Piqueue, ontem, na Praça dos Heróis Moçambicanos, o ministro da Defesa Nacional, preferiu mentir. Disse, respondendo a uma pergunta de jornalistas sobre o facto de os ataques constituírem uma ameaça à paz, que as populações nas zonas alvo de ataques continuam a circular normalmente.
Ou seja, para o ministro, não é verdade que há um clima de absoluto medo, terror e insegurança em pelo menos cinco distritos já atacados. Para o governante, está tudo tranquilo e as populações circulam normalmente.
“As instituições todas continuam a funcionar normalmente” – disse o ministro, tentando negar os relatos de que milhares de pessoas abandonaram as zonas de habitação e as suas áreas de produção agrícola para buscar segurança em outras zonas. “Até hoje, as populações circulam normalmente e os seus bens também” – reiterou o ministro, apesar de todos os dias, através da imprensa, as populações lançarem grito de socorro, perante uma resposta bastante incipiente e quase inexistente das Forças de Defesa e Segurança.
No último ataque, recorde-se, dez pessoas foram assassinadas, 70 casas foram incendiadas, um hospital foi vandalizado e saqueado, naqueles que são os prejuízos imediatamente mais visíveis.
MEDIA FAX – 26.09.2018
Depois de, na semana passada, ter vindo dizer publicamente que as Forças de Defesa e Segurança (FDS), com mandato constitucional de proteger os 28 milhões de moçambicanos 24 horas por dia tinham sido surpreendidas na matança que teve lugar na aldeia de Piqueue, ontem, na Praça dos Heróis Moçambicanos, o ministro da Defesa Nacional, preferiu mentir. Disse, respondendo a uma pergunta de jornalistas sobre o facto de os ataques constituírem uma ameaça à paz, que as populações nas zonas alvo de ataques continuam a circular normalmente.
Ou seja, para o ministro, não é verdade que há um clima de absoluto medo, terror e insegurança em pelo menos cinco distritos já atacados. Para o governante, está tudo tranquilo e as populações circulam normalmente.
“As instituições todas continuam a funcionar normalmente” – disse o ministro, tentando negar os relatos de que milhares de pessoas abandonaram as zonas de habitação e as suas áreas de produção agrícola para buscar segurança em outras zonas. “Até hoje, as populações circulam normalmente e os seus bens também” – reiterou o ministro, apesar de todos os dias, através da imprensa, as populações lançarem grito de socorro, perante uma resposta bastante incipiente e quase inexistente das Forças de Defesa e Segurança.
No último ataque, recorde-se, dez pessoas foram assassinadas, 70 casas foram incendiadas, um hospital foi vandalizado e saqueado, naqueles que são os prejuízos imediatamente mais visíveis.
MEDIA FAX – 26.09.2018
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