22/09/2018
O Comandante Geral da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, admite que algumas armas que se encontram nas mãos de malfeitores saem das unidades policiais e dos quartéis, enquanto outras são provenientes da vizinha África do sul. Bernardino Rafael aponta igualmente as empresas de segurança privada de estarem a contribuir a para a circulação de armas em mão alheias.
O comandante geral que se encontra de visita de trabalho a província de Nampula respondia deste modo a uma das preocupações apresentadas por munícipes no bairro de Namutequeliua posto administrativo de Mutomote na cidade de Nampula, durante o encontro que manteve com a população no âmbito da preparação da campanha eleitoral.
Bernardino Rafael encorajou a população a denunciar os agentes da polícia que usam armas fora do trabalho. Rafael recordou que este ano quinze agentes da PRM foram afastados da corporação pelo seu envolvimento no uso indevido de arma de fogo.
A subida de crimes com recurso a armas de fogo tem estado a preocupar a população ao nível da cidade da província de Nampula e o país em geral.
O PAÍS – 22.09.2018
NOTA: Já é um passo à frente o reconhecimento de que algumas armas usadas pelos “malfeitores” são provenientes de unidades policiais e quartéis. Ainda o havemos de ouvir a dizer que os uniformes e os homens também! Além das ordens! A Renamo também utilizava o mesmo "fornecedor".
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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