26/06/2019
A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, apresentou hoje no Conselho Constitucional (CC) a candidatura do seu líder, Ossufo Momade, à Presidência da República, mas sem a presença do candidato, que se encontra na Serra da Gorongosa.
Em declarações à comunicação social, após a entrega da candidatura, o secretário-geral da Renamo, André Majibire, justificou a ausência de Ossufo Momade do ato com a necessidade de gerir o processo de paz e os assuntos do partido, a partir da serra da Gorongosa, onde está o "quartel-general" do braço armado da organização.
"O presidente Ossufo Momade não veio por uma razão muito simples: neste momento está na Gorongosa a fazer o acompanhamento do diálogo do processo de paz e a dirigir a vida do partido", declarou o secretário-geral.
Apesar de a lei moçambicana não exigir a presença do candidato à eleição presidencial, o costume é os concorrentes estarem no ato de apresentação, para saudarem os militantes e falarem à imprensa.
Os candidatos da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, Filipe Nyusi, atual chefe de Estado, e do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, estiveram presentes na apresentação das suas candidaturas.
No caso de Ossufo Momade, a expetativa em relação à sua ida hoje ao CC era maior, uma vez que a sua liderança é contestada por uma fação do braço armado da Renamo, que ameaçou matá-lo caso não se afaste da direção do partido e que assegurou que o mesmo se encontra sitiado na serra da Gorongosa.
O secretário-geral da Renamo assinalou que o partido está seguro na vitória do candidato presidencial e da organização política nas eleições gerais de 15 de outubro.
"Estamos a trabalhar para que no dia 15 de outubro se declare o nosso presidente vencedor, porque queremos acabar com o sofrimento do povo", frisou André Majibire.
Majibire considerou vergonhoso o recenseamento eleitoral, apontando o caso da província de Gaza, sul do país, que ganhou mais 10 mandatos para a Assembleia da República por ter ultrapassado a meta do número de registo de eleitores.
"O que aconteceu na província de Gaza é ridículo, ninguém morre, ninguém viaja" durante o recenseamento eleitoral.
O secretário-geral da Renamo acusou o Secretário Técnico de Administração Eleitoral (STAE) de ter programado a manipulação do recenseamento eleitoral para beneficiar a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.
O STAE, prosseguiu, reduziu o número de assentos nas províncias que tradicionalmente votam na oposição, e aumentou nos círculos eleitorais favoráveis à Frelimo.
LUSA – 26.06.2019
Em declarações à comunicação social, após a entrega da candidatura, o secretário-geral da Renamo, André Majibire, justificou a ausência de Ossufo Momade do ato com a necessidade de gerir o processo de paz e os assuntos do partido, a partir da serra da Gorongosa, onde está o "quartel-general" do braço armado da organização.
"O presidente Ossufo Momade não veio por uma razão muito simples: neste momento está na Gorongosa a fazer o acompanhamento do diálogo do processo de paz e a dirigir a vida do partido", declarou o secretário-geral.
Apesar de a lei moçambicana não exigir a presença do candidato à eleição presidencial, o costume é os concorrentes estarem no ato de apresentação, para saudarem os militantes e falarem à imprensa.
Os candidatos da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, Filipe Nyusi, atual chefe de Estado, e do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, estiveram presentes na apresentação das suas candidaturas.
No caso de Ossufo Momade, a expetativa em relação à sua ida hoje ao CC era maior, uma vez que a sua liderança é contestada por uma fação do braço armado da Renamo, que ameaçou matá-lo caso não se afaste da direção do partido e que assegurou que o mesmo se encontra sitiado na serra da Gorongosa.
O secretário-geral da Renamo assinalou que o partido está seguro na vitória do candidato presidencial e da organização política nas eleições gerais de 15 de outubro.
"Estamos a trabalhar para que no dia 15 de outubro se declare o nosso presidente vencedor, porque queremos acabar com o sofrimento do povo", frisou André Majibire.
Majibire considerou vergonhoso o recenseamento eleitoral, apontando o caso da província de Gaza, sul do país, que ganhou mais 10 mandatos para a Assembleia da República por ter ultrapassado a meta do número de registo de eleitores.
"O que aconteceu na província de Gaza é ridículo, ninguém morre, ninguém viaja" durante o recenseamento eleitoral.
O secretário-geral da Renamo acusou o Secretário Técnico de Administração Eleitoral (STAE) de ter programado a manipulação do recenseamento eleitoral para beneficiar a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.
O STAE, prosseguiu, reduziu o número de assentos nas províncias que tradicionalmente votam na oposição, e aumentou nos círculos eleitorais favoráveis à Frelimo.
LUSA – 26.06.2019
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